Porque há regiões com maior incidência de furacões?
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Katrina, Sandy, Mathew, Harvey. Todos esses são nomes de furacões de alta intensidade que atingiram os Estados Unidos da América nos últimos anos. Mas, por que os EUA são tão atingidos por tantos furacões e tornados?
Primeiramente, precisamos saber como se formam essas tempestades de ventos e chuvas. Os furacões são causados pelo aquecimento das águas dos oceanos em latitudes intertropicais. Durante os meses da primavera até o início do verão no Hemisfério Norte, ocorre a Temporada de Furacões do Atlântico Norte.
Nessa época, a incidência de raios solares aumenta e, por conseguinte, aumenta a temperatura das águas desse oceano. Com temperatura média de 27 °C, essas massas de água quente começam a evaporar, e o vapor de água, ao condensar-se, forma grandes nuvens, que chegam a 500 quilômetros de extensão.
O ar mais quente e úmido fica menos denso e, por isso, começa a subir, diminuindo a pressão atmosférica na superfície e criando uma área de baixa pressão. Contrariamente, nos arredores dessa superfície, tem-se uma região de ar frio e alta pressão atmosférica. Essa dinâmica atmosférica faz com que haja um deslocamento de massas de ar da região de alta pressão para o centro, formando os velozes ventos do furacão.
Esses ventos vão carregar a umidade presente na superfície das águas oceânicas e acentuar o processo de formação de grandes nuvens de chuva e de aumento da temperatura, dando origem aos furacões. Abaixo das nuvens, tem-se o olho do furacão, com cerca de 20 quilômetros, e essa área centralizada forma uma coluna de ar, onde há muito calor e não chove, o que contribui para retroalimentar o sistema do furacão com vapor de água. Como o movimento de rotação da Terra é de oeste para leste, o furacão desloca-se no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e forma um funil, onde suas paredes atingem ventos de até 250 km/h.
O furacão tende a buscar regiões onde a água está mais quente para continuar seu ciclo, por isso, ele movimenta-se do oceano rumo ao continente, que costuma ser mais quente devido ao efeito de continentalidade. Ao atingir o continente americano, em especial as costas leste e sul e o meio oeste, nas Grande Planíceis, o furacão perde um pouco da força e dissipa-se, mas provoca inundações e estragos, deixando milhares de mortos e desabrigados.
As chuvas trazidas pelo furacão romperam diques em Houston, deixando bairros inundados e pessoas desabrigadas
O tempo de formação, duração e dissipação de um furacão é suficiente para que ele seja previsto pelas agências de monitoramente, porém isso não impede o poder de destruição desse evento meteorológico. O furacão Harvey, que atingiu o Texas em agosto de 2017 com seus aproximados 320 km de diâmetro, causou um grande estrago na cidade de Houston. Após isso, o furacão perdeu sua força e virou uma tempestade tropical.
Em 2005, o furacão Katrina atingiu em cheio a cidade de New Orleans, situada abaixo do nível do mar. Os diques que protegiam essa cidade não suportaram a força da tempestade e romperam-se, desabrigando meio milhão de habitantes e deixando muitos mortos. O Katrina foi considerado um dos furacões mais devastadores do século. A força dos furacões é medida pela tabela Saffir-Simpson, com escala de um a cinco. O nome dessa tabela é uma homenagem aos dois pesquisadores do Centro Nacional de Furacões dos EUA que a idealizaram.
Os Estados Unidos também são campeões em receber tornados. Segundo a Agência Oceânica e Atmosférica Americana (NOAA) e o Serviço Meteorológico Nacional, responsáveis por medir a intensidade, monitorar e emitir os alertas à população sobre as tempestades, são cerca de 1,2 mil tornados por ano. A incidência de tornados nos EUA geralmente dá-se no centro-oeste do país e próximo às Montanhas Rochosas, durante os meses de abril a setembro.
Tornado com cerca de 4 km de extensão que passou pelo estado de Oklahoma
O tornado é também um grande redemoinho de ar, mas, ao contrário dos furacões, ele é formado sobre a terra. Os tornados acontecem quando uma coluna de ar que gira muito rápido liga-se, ao mesmo tempo, a uma nuvem de chuva e ao solo. Em forma de um funil e espiral de vento, esse fenômeno é bem menor que os furacões, com extensões de aproximadamente 100 metros.
Por serem de formação e duração rápida, os tornados são menos previsíveis que os furacões e, por isso, também causam desastres. Eles são classificados de acordo com a escala Fujita, que varia de zero a cinco, porém a maioria dos tornados que atingem o solo americano é identificado, segundo essa escala, como F0 ou F1, ou seja, com fraco poder de destruição. Entretanto, tornados extremamente destrutivos também atingem os Estados Unidos. Pesquisadores do NOAA concluíram que os tornados desse tipo são formados a partir de supercélulas, tipos de tempestade de trovões que se movem em círculos.
Primeiramente, precisamos saber como se formam essas tempestades de ventos e chuvas. Os furacões são causados pelo aquecimento das águas dos oceanos em latitudes intertropicais. Durante os meses da primavera até o início do verão no Hemisfério Norte, ocorre a Temporada de Furacões do Atlântico Norte.
Nessa época, a incidência de raios solares aumenta e, por conseguinte, aumenta a temperatura das águas desse oceano. Com temperatura média de 27 °C, essas massas de água quente começam a evaporar, e o vapor de água, ao condensar-se, forma grandes nuvens, que chegam a 500 quilômetros de extensão.
O ar mais quente e úmido fica menos denso e, por isso, começa a subir, diminuindo a pressão atmosférica na superfície e criando uma área de baixa pressão. Contrariamente, nos arredores dessa superfície, tem-se uma região de ar frio e alta pressão atmosférica. Essa dinâmica atmosférica faz com que haja um deslocamento de massas de ar da região de alta pressão para o centro, formando os velozes ventos do furacão.
Esses ventos vão carregar a umidade presente na superfície das águas oceânicas e acentuar o processo de formação de grandes nuvens de chuva e de aumento da temperatura, dando origem aos furacões. Abaixo das nuvens, tem-se o olho do furacão, com cerca de 20 quilômetros, e essa área centralizada forma uma coluna de ar, onde há muito calor e não chove, o que contribui para retroalimentar o sistema do furacão com vapor de água. Como o movimento de rotação da Terra é de oeste para leste, o furacão desloca-se no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e forma um funil, onde suas paredes atingem ventos de até 250 km/h.
O furacão tende a buscar regiões onde a água está mais quente para continuar seu ciclo, por isso, ele movimenta-se do oceano rumo ao continente, que costuma ser mais quente devido ao efeito de continentalidade. Ao atingir o continente americano, em especial as costas leste e sul e o meio oeste, nas Grande Planíceis, o furacão perde um pouco da força e dissipa-se, mas provoca inundações e estragos, deixando milhares de mortos e desabrigados.
As chuvas trazidas pelo furacão romperam diques em Houston, deixando bairros inundados e pessoas desabrigadas
O tempo de formação, duração e dissipação de um furacão é suficiente para que ele seja previsto pelas agências de monitoramente, porém isso não impede o poder de destruição desse evento meteorológico. O furacão Harvey, que atingiu o Texas em agosto de 2017 com seus aproximados 320 km de diâmetro, causou um grande estrago na cidade de Houston. Após isso, o furacão perdeu sua força e virou uma tempestade tropical.
Em 2005, o furacão Katrina atingiu em cheio a cidade de New Orleans, situada abaixo do nível do mar. Os diques que protegiam essa cidade não suportaram a força da tempestade e romperam-se, desabrigando meio milhão de habitantes e deixando muitos mortos. O Katrina foi considerado um dos furacões mais devastadores do século. A força dos furacões é medida pela tabela Saffir-Simpson, com escala de um a cinco. O nome dessa tabela é uma homenagem aos dois pesquisadores do Centro Nacional de Furacões dos EUA que a idealizaram.
Os Estados Unidos também são campeões em receber tornados. Segundo a Agência Oceânica e Atmosférica Americana (NOAA) e o Serviço Meteorológico Nacional, responsáveis por medir a intensidade, monitorar e emitir os alertas à população sobre as tempestades, são cerca de 1,2 mil tornados por ano. A incidência de tornados nos EUA geralmente dá-se no centro-oeste do país e próximo às Montanhas Rochosas, durante os meses de abril a setembro.
Tornado com cerca de 4 km de extensão que passou pelo estado de Oklahoma
O tornado é também um grande redemoinho de ar, mas, ao contrário dos furacões, ele é formado sobre a terra. Os tornados acontecem quando uma coluna de ar que gira muito rápido liga-se, ao mesmo tempo, a uma nuvem de chuva e ao solo. Em forma de um funil e espiral de vento, esse fenômeno é bem menor que os furacões, com extensões de aproximadamente 100 metros.
Por serem de formação e duração rápida, os tornados são menos previsíveis que os furacões e, por isso, também causam desastres. Eles são classificados de acordo com a escala Fujita, que varia de zero a cinco, porém a maioria dos tornados que atingem o solo americano é identificado, segundo essa escala, como F0 ou F1, ou seja, com fraco poder de destruição. Entretanto, tornados extremamente destrutivos também atingem os Estados Unidos. Pesquisadores do NOAA concluíram que os tornados desse tipo são formados a partir de supercélulas, tipos de tempestade de trovões que se movem em círculos.
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