porque gostamos de mágicos
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Resposta:
Por que gostamos tanto de mágica
De Mandrake a David Copperfield, os ilusionistas sempre nos hipnotizaram ao sugerir que as coisas não são exatamente como parecem
O mágico Mandrake fez muito sucesso por pelo menos três décadas e muitas crianças cresceram sob o feitiço de suas ilusões e das aventuras que vivia ao lado da companheira Narda e do parceiro Lothar. Criada em 1934 por Lee Falk, a história em quadrinhos desapareceu aos poucos e hoje é pouco conhecida, mas no Brasil o nome do personagem acabou virando gíria: “O cara é muito mandrake”, alguém diz para definir uma pessoa que faz algo surpreendente, inesperado e de difícil explicação.
É mais ou menos isso que explica também a própria mágica e por que gostamos tanto de ser enganados por esses artistas da destreza. Quem, de qualquer idade, resiste aos truques de um bom mágico? Não se conhece nenhum estudo acadêmico que tenha explicado a causa dessa paixão universal, mas a neurociência já mostrou com clareza como o nosso cérebro é convencido a ver o que não há, ou a não ver o que está à sua frente. Ou seja, a ciência apenas age como Mister M, que provocou a revolta e a ira da classe dos mágicos ao mostrar na TV como os truques eram feitos.
Mas, no fim, parece que gostamos mais de Mandrake e de David Copperfield do que de Mister M, e isso explica, por exemplo, por que nas primeiras décadas do século 20 o ilusionista Harry Houdini era um dos popstars mais conhecidos e admirados em todo o mundo. Sabemos que é truque, mas adoramos os mágicos.
Se você também pensa assim, em 31 de janeiro lembre-se dessa categoria de artista hoje meio desaparecida e sem tanto reconhecimento. Nessa data é comemorado o Dia do Mágico, assim como o dia de São João Bosco, ou Dom Bosco, como ficou conhecido o italiano João Melchior Bosco, fundador da Congregação Salesiana. E o que tem a ver um santo católico com a magia?
É aí que a história fica ainda melhor. Dom Bosco, que viveu no século 19, é o “padroeiro dos jovens”, “mestre da juventude”, e também ficou conhecido pelos seus sonhos premonitórios, como um mágico que, de acordo com algumas correntes, teria previsto, em 1883, a construção de uma capital futurista em um imenso planalto central, entre os paralelos 15 e 20 – ou seja, Brasília, sem mais nem menos, 77 anos antes da inauguração da capital brasileira, descrita por Bosco como “a terra prometida que vai jorrar leite e mel, de riqueza inconcebível”. O leite e o mel não estão jorrando, certamente, mas a localização coincide, e bastou isso para Bosco se tornar copadroeiro de Brasília, posto dividido com Nossa Senhora Aparecida.
Isso demonstra que Bosco não era uma pessoa das mais comuns, assim como os próprios mágicos. A versão mais confiável é a de que a data da morte do santo – 31 de janeiro, em 1888 – foi escolhida para comemorar o Dia do Mágico por insistência de um grupo de artistas espanhóis, baseados no fato de que ele teria praticado truques de ilusionismo na adolescência para ajudar a sustentar a família.
Verdade absoluta? Ninguém sabe, mas tem tudo a ver com o nosso estranho amor pelos mágicos, que praticam uma das mais cativantes formas de entretenimento de toda a história. Gostamos de mágica, principalmente, porque queremos muito que exista algo além da realidade do dia a dia, que a vida seja mais rica e surpreendente do que parece, da mesma maneira como tanta gente acredita na presença de seres extraterrestes.
O mundo real não é suficiente para o tamanho da nossa imaginação e dos nossos anseios. Queremos mais, sempre, e é justamente isso que os mágicos nos apresentam: novas possibilidades de leitura da realidade, o inexplicável, o fantástico, a fantasia que é a fonte de toda a ficção, de Game of Thrones a Walking Dead e todos os filmes e séries de super-heróis capazes de nos surpreender e nos tirar da rotina – a mágica, enfim, que nos ilude justamente por que queremos ser iludidos, mesmo que só por alguns momentos.
Explicação:
SE EU TIVER AJUDADO POEM COMO MELHOR RESPOSTA... E BONS ESTUDOS!!!!
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Resposta:
por ser um entretenimento e nos faz ter interesse, é uma coisa extraordiária, ver aquelas mágicas que surpreende e fica aquele ponto de interrogação na cabeça.. tipo assim: "quê?? como ele fez isso vey??"
Explicação:
por favor coloca como melhor resposta, agradeço.