porque as células de defesa protege o organismo? porque elas não se revoltam e tentam atacar o organismo com as bactérias invés de proteger a gente contra esses corpos estranhos?
Soluções para a tarefa
Resposta
Estamos diariamente expostos a milhares de perigosos microrganismos, como vírus, bactérias e parasitas. Felizmente, o corpo humano possui um mecanismo protetor contra esses invasores: o sistema imunitário. A pele, as mucosas, a acidez gástrica, as lágrimas e a saliva são chamadas de barreiras físicas
As células de defesa só existem porque evoluíram para tal; ao longo de milhões de anos os seres vivos foram desenvolvendo tecidos de defesa cada vez mais sofisticados, afinal, se eles ajudam na sobrevivência, tendem a ficar para as próximas gerações - é o que chamam de seleção natural.
Por exemplo, digamos que existe uma população de seres vivos, um indivíduo x tem uma diferenciação no organismo e começa a desenvolver células que combatem agentes patológicos. Enquanto os outros indivíduos a, b, c... não tem esse sistema e morrem de infecções, o x sobrevive e pode se reproduzir. Logo, o x passa esse sistema de proteção para sua prole através do código genético. Os outros indivíduos que não morreram mas não têm o sistema, reproduzem menos. Ao longo das gerações, como o sistema favoreceu a sobrevivência, a tendência é que depois de um tempo toda a população tenha esse gene. Logo, a população evoluiu com esse sistema de defesa. É uma simplificação absurda, a evolução não ocorre assim tão rápido;
Agora vamos supor que na população evoluída um indivíduo tem uma mutação que faz com que as células de defesa do seu corpo ajam diferente e façam mutualismo com as bactérias para atacar as outras células (situação hipotética). Esse indivíduo vai morrer por causa dessa guerra civil celular, logo não vai reproduzir e não poderá passar a mutação adiante.
Situação parecida é o câncer, que ocorre, basicamente, quando algumas células se rebelam e se recusam a morrer, aí começam a se multiplicar descontroladamente e geram um tumor.