Porque a globalização não integra toda a população mundial?
Soluções para a tarefa
O conhecido economista peruano, Hernando de Soto, assíduo participante do Fórum Econômico de Davos, opina a este respeito.
“Quatro
bilhões de pessoas não apenas não têm acesso ao mercado global, como
também estão excluídos do próprio mercado nacional”.
Em
conseqüência, em entrevista a swissinfo, Hernando de Soto diz
compreender os críticos da globalização, mas estima que as
reivindicações deles não respondem às necessidades da população dos
países em desenvolvimento.
H. de Soto, criado em Genebra – onde trabalhou vários anos, inclusive para o Swiss Bank Corporation antes de regressar ao Peru. Fundou, em Lima, em 1979, o Instituto Libertad y Democracia, considerado um dos mais importantes think tank pelo The Economist.
(Nota do tradutor: lembremos que think tank
é um instituto privado de ciências sociais. Lembremos também que
opositores de H. de Soto o acusam de estar “vinculado ao grande capital
internacional”, que suas idéias se baseiam numa “concepção capitalista
liberal”. O texto que se segue não deixa porém de ser mais uma
contribuição para um debate considerado de suma importância).