por que os indigenas kaingang e os trabalhadores da construçao da estrada de ferro noroeste do brasil entraram em conflito?
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Grupos de grileiros se aventuravam no oeste do Estado e loteavam e vendiam ilegalmente terras devolutas (pertencentes ao Estado). As atrocidades cometidas contra os Kaingang e transações ilegais deram, portanto, o tom do início da ocupação deste vasto território.
O problema é que no meio do caminho, no coração da mata atlântica que cobria a maior parte da região, viviam os Kaingang. Os conflitos foram inevitáveis e seu recrudescimento deu-se por volta de 1905, com início da construção da Ferrovia Noroeste do Brasil, que partia de Bauru, cruzava o Noroeste do Estado e fazia a ligação com o Mato Grosso do Sul.
Os alvos da marcha capitalista, acelerada pela construção da ferrovia, rumo ao Oeste Paulista eram a abertura de uma nova fronteira agrícola, impulsionada pela expansão do café; as rentáveis (e ilícitas) transações de terra e o encurtamento da rota de ligação entre São Paulo e o vizinho Estado, pecuarista por vocação, para estimular as transações de gado no crescente mercado paulista. O jogo capitalista estava posto sobre a mesa, e por questões culturais, os Kaingang eram considerados um entrave a suas estratégias expansionistas.
Com um poder de fogo infinitamente maior do que o dos índios, que contavam apenas com armas primitivas, as frentes de conquista atropelaram como uma locomotiva desgovernada todas as tribos Kaingang. Embora tentassem resistir de maneira heróica, sua derrocada seria consumada pela associação dos bugreiros agora também com o grupo Franco-Belga responsável pela obra da ferrovia. Os ataques às tribos eram noturnos, o que facilitava as chacinas; os índios eram surpreendidos em meio ao sono profundo por dezenas de homens armados com espingardas, facões e com sede de sangue.
O problema é que no meio do caminho, no coração da mata atlântica que cobria a maior parte da região, viviam os Kaingang. Os conflitos foram inevitáveis e seu recrudescimento deu-se por volta de 1905, com início da construção da Ferrovia Noroeste do Brasil, que partia de Bauru, cruzava o Noroeste do Estado e fazia a ligação com o Mato Grosso do Sul.
Os alvos da marcha capitalista, acelerada pela construção da ferrovia, rumo ao Oeste Paulista eram a abertura de uma nova fronteira agrícola, impulsionada pela expansão do café; as rentáveis (e ilícitas) transações de terra e o encurtamento da rota de ligação entre São Paulo e o vizinho Estado, pecuarista por vocação, para estimular as transações de gado no crescente mercado paulista. O jogo capitalista estava posto sobre a mesa, e por questões culturais, os Kaingang eram considerados um entrave a suas estratégias expansionistas.
Com um poder de fogo infinitamente maior do que o dos índios, que contavam apenas com armas primitivas, as frentes de conquista atropelaram como uma locomotiva desgovernada todas as tribos Kaingang. Embora tentassem resistir de maneira heróica, sua derrocada seria consumada pela associação dos bugreiros agora também com o grupo Franco-Belga responsável pela obra da ferrovia. Os ataques às tribos eram noturnos, o que facilitava as chacinas; os índios eram surpreendidos em meio ao sono profundo por dezenas de homens armados com espingardas, facões e com sede de sangue.
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