Geografia, perguntado por clarice1665, 8 meses atrás

por que os grupos ex-escravizados e indígenas foram vítimas de desigualdade social ao longo da história?​

Soluções para a tarefa

Respondido por niltonhiagooxik1l
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Olá, tudo bem?

Os grupos ex-escravizados, quando deixaram de ser escravos, não receberam nenhuma apoio dos governantes da época e também não receberam nenhum apoio da sociedade civil.

exemplo: o cara era escravo, não tinha nenhuma posse, não tinha dinheiro para comprar alimento ou coisas do tipo. Em determinado momento ele foi liberto, mas como era escravo antigamente, não tinha nada para sobreviver, assim, muitos deles voltavam a escravidão ou morriam jogados nas ruas. Tal fato contribuiu para que ao longo dos anos, esses grupos não conseguissem se estabilizar para ter o "mínimo" para sobreviver.

Isso sem contar o preconceito que sofriam na época.

Os indígenas foi semelhante, pois em determinado momento da história do Brasil, eles foram escravizados e também não receberam apoio nenhum.

Respondido por MuriloSilveiraBueno
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Olá, vim responder sua pergunta e espero que goste da forma da explicação:

Segundo a ONU, 5% da população mundial é indígena e representa 15% das pessoas mais pobres do mundo. Eles são mais vulneráveis socialmente, sofrem com discriminação, guerras territoriais, baixa expectativa de vida e apagamento cultural. No Brasil, segundo o IBGE, há aproximadamente 900 mil índios, somando 305 etnias.

Alguns indígenas estão nesta situação por que não querem sair dos lugares onde vivem as suas tribos e cada segundo que passa as pessoas necessitam ainda mais do dinheiro para que comprem comida e coisas que precisam. E quando eles saem de suas tribos, não conseguem trabalho por conta de Desigualdade ou Falta de Emprego.

Espero ter ajudado você ;)

RESTO DA RESPOSTA NOS COMENTÁRIOS DESSA PERGUNTA !!!!!

Anexos:

MuriloSilveiraBueno: e porque estavam sempre em busca de melhores salários. Assim, os grandes proprietários, sobretudo do interior do país, começaram a pressionar as autoridades para que elas reprimissem essa movimentação.
MuriloSilveiraBueno: Com isso, os grupos de ex-escravos que migravam começaram a sofrer com a repressão e foram sendo taxados de vadiagem e vagabundagem. Essa medida focava, sobretudo, os libertos que eram mais insubordinados e que costumavam não aceitar as condições impostas pelos grandes proprietários.
MuriloSilveiraBueno: Muitas vezes também, os grandes fazendeiros e antigos donos de escravos impediam que os libertos fizessem suas mudanças. Muitos desses eram ameaçados fisicamente para que não se mudassem, e outra estratégia utilizada era a de tomar a tutoria dos filhos dos ex-escravos.
MuriloSilveiraBueno: Inúmeros grandes proprietários acionavam a justiça para ter a tutoria sobre os filhos dos libertos e com isso forçavam esses a permanecerem em sua propriedade. Houve, inclusive, casos de filhos de libertos que foram sequestrados.
MuriloSilveiraBueno: Existiram senhores de escravos que não aceitavam pagar salários para os ex-escravos, mas havia muita resistência por parte dos libertos quanto a isso. Após a Lei Áurea, os libertos passaram a questionar as condições que lhes eram oferecidas e essa atitude passou a ser vista como insolência. A repressão mencionada anteriormente foi uma resposta dos grandes fazendeiros a isso.
MuriloSilveiraBueno: Se os libertos não encontrassem condições que lhes agradassem, e se tivessem outras condições, a migração era sempre uma opção. Os pagamentos exigidos eram realizados diariamente ou semanalmente e a jornada deveria ter um limite. Aqueles que se mudavam para as cidades acabavam aprendendo diferentes ofícios, tais como o de marceneiro, charuteiro (produtor de charuto), servente, pedreiro etc. As mulheres, na maioria dos casos, assumiam posições relacionadas com o trato doméstico.
MuriloSilveiraBueno: Logo após a abolição da escravatura, uma das questões mais importantes, e que foi definidora para garantir a manutenção do liberto como um indivíduo marginal e subalterno na pirâmide social, foi a questão da terra. Não foi realizada reforma agrária e, assim, a grande maioria dos 700 mil libertos, a partir de 1888, não teve acesso à terra, sendo esses forçados a sujeitarem-se aos salários baixos oferecidos pelos grandes proprietários.
MuriloSilveiraBueno: A falta de acesso à educação por parte dos libertos, como mencionado em uma citação anterior, era uma preocupação para esses e foi uma questão fundamental para manter esse grupo marginalizado. Sem acesso ao estudo, esse grupo permaneceu sem oportunidades para melhorar sua vida.
MuriloSilveiraBueno: Após a abolição, muitos libertos acabaram optando por retornarem ao continente africano, dada as dificuldades encontradas aqui para eles. Todas as dificuldades, porém, não foram impeditivos para fazer com que os libertos relembrassem e comemorassem o 13 de maio como um marco da sociedade brasileira.
MuriloSilveiraBueno: Prontinho ;)
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