Por que os governos não tem investido recursos para a preservação ambiental no planeta terra?
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Resposta: Mais de 20 anos depois de criado, o termo científico biodiversidade é um conceito incorporado à sociedade e tem como apelo principal a conservação da riqueza natural. Entretanto, além do direito à vida e da necessidade de preservação da variedade que caracteriza o planeta, o mundo enfrenta hoje uma dura realidade: os recursos naturais estão se esgotando num ritmo muito rápido. E é preciso, pelo menos, reduzir a velocidade para garantir o desenvolvimento sustentável nas próximas décadas.
Há um consenso mundial de que a preservação é que vai assegurar o crescimento das economias num futuro não muito distante. Com essa percepção, a importância da biodiversidade na manutenção do clima, na produção de alimentos e remédios, no fornecimento de matérias-primas para indústrias e na fixação de gás carbônico ganha cifras e, cada vez mais, entra nas negociações do mercado internacional como condição associada ao crescimento.
O maior desafio é conciliar a preservação dos diversos biomas e dos recursos naturais com o desenvolvimento social e econômico. O diretor de Conservação e Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Bráulio Dias, alerta que o desenvolvimento sem preservação não dará resultado satisfatório. O modelo de desenvolvimento, seguido pelo mundo nas últimas décadas, criou um passivo ambiental e social incalculável, e, se mantido, gera barreiras aos produtos nacionais e é ineficiente do ponto de vista do aproveitamento dos recursos naturais e ambientais. O pior risco desse tipo de desenvolvimento é que pode inviabilizar a própria atividade econômica. Sem o entendimento de que desgasta solos, recursos hídricos, gera mudanças no clima, está se criando uma nova fonte de custo para se adaptar a esse esgotamento do ambiente, explica Dias.
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