Por que os EUA invadiram o Afeganistão e o Iraque?
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A invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos ocorreu após os ataques de 11 de setembro no final de 2001 [1], apoiado por aliados próximos. O conflito também foi conhecido como guerra dos Estados Unidos no Afeganistão.[2] Os seus objetivos públicos eram desmantelar a Al-Qaeda, e negar-lhes uma base segura de operações no Afeganistão removendo o Talibã do poder.[3] O Reino Unido foi um aliado fundamental dos Estados Unidos, oferecendo suporte para a ação militar desde o início dos preparativos para a invasão. Em agosto de 2003, a OTAN envolveu-se como uma aliança, que assumiu o comando da Força Internacional de Assistência à Segurança.
O presidente dos Estados Unidos George W. Bush exigiu que o Taliban entregasse Osama bin Laden e expulsasse a al-Qaeda, bin Laden já estava sendo procurado pela ONU desde 1999. O Taliban se recusou a extraditá-lo, a menos que lhes fossem dado o que eles consideravam provas convincentes do seu envolvimento nos ataques de 11 de setembro [4] e ignoraram demandas para fechar bases terroristas e entregar outros suspeitos de terrorismo além de bin Laden. O pedido foi indeferido pelos Estados Unidos como uma manobra dilatória sem sentido e lançaram a Operação Enduring Freedom em 7 de outubro de 2001 com o Reino Unido. Os dois se juntaram posteriormente a outras forças, incluindo a Aliança do Norte.[5][6] Os Estados Unidos e seus aliados expulsaram o Taliban do poder e construíram bases militares perto de grandes cidades em todo o país. A maioria dos membros da al-Qaeda e do Taliban não foram capturados, fugindo para o vizinho Paquistão ou se retirando para regiões montanhosas rurais ou remotas.
Em dezembro de 2001, o Conselho de Segurança das Nações Unidas criou a Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), para supervisionar as operações militares no país e treinar a Força de Segurança Nacional Afegã. Na Conferência de Bonn, em dezembro de 2001, Hamid Karzai foi escolhido para chefiar a Autoridade Interina Afegã, que depois de uma loya jirga de 2002 em Cabul tornou-se a Administração Transitória do Afeganistão. Nas eleições populares de 2004, Karzai foi eleito presidente do país, agora nomeado República Islâmica do Afeganistão.[7]
Em 2003, a OTAN assumiu a liderança da ISAF .[8] Uma parte das forças dos Estados Unidos no Afeganistão operavam sob o comando da OTAN; o restante permaneceu sob comando direto dos Estados Unidos. O líder talibã Mulá Omar reorganizou o movimento e, em 2003, lançou uma insurgência contra o governo e a ISAF.