História, perguntado por Paulinhalisa, 1 ano atrás

Por que o Rio Nilo era tão importante para a civilização egípcia?

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Respondido por Waade
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TODA A IMPORTÂNCIA DO MUNDO. Já escutou a frase "O Egito era uma dádiva do Nilo"? Pois é... 
Graças ao Nilo o Egito pode desenvolver plenamente a sua economia e ser uma das mais importantes civilizações da história... 
Com o Nilo fabricavam o papiro, desenvolveram a agricultura, sistemas de irrigação, e adaptações para as "cheias" do rio, o artesanato, entre inúmeras outras coisas. 
A alimentação era complementada pela pesca e pela caça realizada nos pântanos do delta do Nilo. A agricultura produzia cevada, trigo, legumes, frutas, uvas e linho. As atividades artesanais, de artigos destinados ao consumo da população, eram realizadas nas oficinas das aldeias. Desenvolviam-se em função das matérias primas e dos produtos agrícolas oferecidos pelo rio: tijolos e vasilhames fabricados com a argila úmida das margens; vinho, pão, cerveja e objetos de couro; fiação e tecelagem do linho; utilização do papiro para a produção de cordas, redes, papel e barcos. O Delta era o principal centro pecuário e vinícola. O artesanato de luxo, de consumo da aristocracia, de alta especialização e qualificação excepcional, ouriversaria, metalurgia, fabricação de vasos de pedra dura ou de alabastro, faiança, móveis, tecidos finos, concentrava-se em oficinas mais importantes, pertencentes ao faraó e ao templo. A cidade de Mênfis possuía a melhor metalurgia. 
Os funcionários do Faraó eram responsáveis pela circulação dos produtos entre as diversas regiões do país e pela organização do trabalho de mineração e das pedreiras, exploradas através de expedições ocasionais. 
O pequeno comércio local trocava produto por produto; em transações maiores usavam-se pesos de metal. O grande comércio externo, por terra ou por mar, era realizado com as ilhas de Creta e Chipre, com a Fenícia e com a costa da Somália, para a importação de madeira para a construção naval, prata, estanho, cerâmica de luxo, lápis-lazúli. Organizava-se através de grandes expedições ordenadas pelo Faraó, mobilizando mercadores, funcionários e soldados. O Faraó, através de seus funcionários, controlava diretamente todas as atividades econômicas, proprietário que era das terras do Egito: planejava as obras de irrigação, a construção de tempos, pirâmides e palácios; fiscalizava a produção agrícola e artesanal; organizava o comércio e a exploração das minas; distribuía o excedente; cobra os impostos dos camponeses, usados para sustentar o Estado. O Palácio e o tempo dos deuses eram o centro da acumulação da riqueza.
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