Por que o presidente Castelo Branco saiu do poder?
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Com a deflagração do golpe de 1964, os militares tomaram controle do poder político do país, no momento em que fervilhavam as manifestações dos mais variados grupos políticos presentes. A possibilidade de retomada dos governos civis foi completamente descartada quando, em abril de 1964, o marechal Humberto Alencar Castelo Branco foi indicado para o cargo presidencial.
Representando o chamado “grupo da Sorbonne”, formado por militares de formação superior oriundos da Escola Superior de Guerra, Castello Branco defendeu a radicalização conservadora como instrumento capaz de frear os movimentos políticos nacionais daquele período. Depois de declarado o Ato Institucional Número 1 (também conhecido como AI-1), que assegurou o fim das eleições diretas, o presidente ainda tomou outras ações de caráter repressor.
Entre os demais atos institucionais, podemos ainda citar o AI-2 e AI-3, que fizeram o poder Legislativo subordinar-se ao Executivo e, ao mesmo tempo, vetava as eleições diretas na esfera estadual. Para formalizar o processo de centralização política, o AI-4 permitiu o preparo de uma nova carta constitucional, que foi posta em vigência no ano de 1967.
No plano econômico foi criado o Plano de Ação Econômica do Governo, que visava sanear a economia e buscar o crescimento. Uma das principais características do plano consistia em enxugar os gastos públicos com o corte de gastos e o aumento dos impostos e produtos oferecidos pelo serviço público. Em outro aspecto, o arrocho salarial e o controle do crédito foram duas outras medidas que reorganizaram os indicies econômicos à custa de uma classe trabalhadora desprestigiada e oprimida pelos militares.
Os grupos políticos de oposição ainda buscaram protestar contra o governo, mas os militares já caminhavam rumo à consolidação do seu poder. A repressão organizada por um conjunto de delações e investigações coordenadas pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) enfraquecia qualquer tipo de ação contra os militares. Na esfera executiva, o governo Castello Branco colocou os partidos políticos na ilegalidade, permitindo a existência de duas únicas representações: o ARENA, composta por defensores do regime; e o MDB, uma suposta oposição controlada pelo governo.
Dotado de medidas de cunho extremamente impopular, o governo Castello Branco tratou a sucessão presidencial sob a expectativa de sustentar o golpe. Dessa forma, as alas mais radicais dos representantes militares, deram preferência ao então Ministro da Guerra Arthur Costa e Silva, que dispunha de uma orientação política ainda mais repressora.
Espero ter ajudado :)
Representando o chamado “grupo da Sorbonne”, formado por militares de formação superior oriundos da Escola Superior de Guerra, Castello Branco defendeu a radicalização conservadora como instrumento capaz de frear os movimentos políticos nacionais daquele período. Depois de declarado o Ato Institucional Número 1 (também conhecido como AI-1), que assegurou o fim das eleições diretas, o presidente ainda tomou outras ações de caráter repressor.
Entre os demais atos institucionais, podemos ainda citar o AI-2 e AI-3, que fizeram o poder Legislativo subordinar-se ao Executivo e, ao mesmo tempo, vetava as eleições diretas na esfera estadual. Para formalizar o processo de centralização política, o AI-4 permitiu o preparo de uma nova carta constitucional, que foi posta em vigência no ano de 1967.
No plano econômico foi criado o Plano de Ação Econômica do Governo, que visava sanear a economia e buscar o crescimento. Uma das principais características do plano consistia em enxugar os gastos públicos com o corte de gastos e o aumento dos impostos e produtos oferecidos pelo serviço público. Em outro aspecto, o arrocho salarial e o controle do crédito foram duas outras medidas que reorganizaram os indicies econômicos à custa de uma classe trabalhadora desprestigiada e oprimida pelos militares.
Os grupos políticos de oposição ainda buscaram protestar contra o governo, mas os militares já caminhavam rumo à consolidação do seu poder. A repressão organizada por um conjunto de delações e investigações coordenadas pelo Serviço Nacional de Informações (SNI) enfraquecia qualquer tipo de ação contra os militares. Na esfera executiva, o governo Castello Branco colocou os partidos políticos na ilegalidade, permitindo a existência de duas únicas representações: o ARENA, composta por defensores do regime; e o MDB, uma suposta oposição controlada pelo governo.
Dotado de medidas de cunho extremamente impopular, o governo Castello Branco tratou a sucessão presidencial sob a expectativa de sustentar o golpe. Dessa forma, as alas mais radicais dos representantes militares, deram preferência ao então Ministro da Guerra Arthur Costa e Silva, que dispunha de uma orientação política ainda mais repressora.
Espero ter ajudado :)
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