Por que o período do governo de Alexandre "o grande",os historiadores consideraram como período helenístico?
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O século IV a.C. foi marcado pela maior transformação que a História do Mundo sofrera até então: a expansão sem precedentes do mundo Grego. Esse movimento foi comandado por Alexandre III da Macedônia, que ficou conhecido como Alexandre, o Grande.
Após a perda do pai, o Rei Filipe II, Alexandre eliminou seus concorrentes ao trono e, depois de organizar e reiterar o poder da potência Macedônica sobre a Grécia, iniciou uma campanha de conquista dirigida sobre os domínios do Império Persa. Em pouco mais de oito anos de expedições, Alexandre dominou todo o Crescente Fértil e ainda atingiu o Vale do Indu.
Tende sido pupilo de Aristóteles (visto que Filipe II queria que seu herdeiro fosse um Rei na total acepção da palavra, ou seja, um bom guerreiro, mas também um governante sábio), Alexandre recebeu, ainda que de forma indireta, a tradição Platônica, sendo assim, desde cedo, além de ser um apaixonado pelos clássicos da época (a Ilíada, a Odisséia e a Marcha de Xenofonte), Alexandre também conheceu a Metafísica e, por conseguinte, suas tradições originárias do Egito.

Busto de Alexandre
É verdade que de um ponto de vista político-militar, a expansão de Alexandre não poderia deixar de atingir o Egito, visto que essa região se situava muito perto da Grécia (o coração de seu poder), que possuía um potencial comercial muito grande e que estava dominada pelo Reino de Dario III. No entanto, havia razões sentimentais (como as reveladas acima), Históricas e proféticas para que a conquista dessa região se desse.
Do ponto de vista Histórico é natural que se perceba que o cargo de Faraó era algo cobiçado por todos os grandes Monarcas e pretensos grandes Monarcas do Crescente Fértil e Mediterrâneo Oriental, visto que em nenhuma outra parte havia uma legitimação ao trono tão grande quanto a que existia no Egito, em outras palavras, em nenhuma outra região o governante era um Deus Vivo. Além disso, a glória do Império de Ramsés II ainda resplandecia como sendo a de um Império Original a ser conquistado ou, ao menos, superado.
Quanto ao tom profético que a conquista do Egito pode ter tido para Alexandre, podemos consultar Plutarco que nos diz que havia vários rumores a respeito da gravidez de Olímpia, mãe de Alexandre, ter sido provocada não por Filipe, mas por uma entidade Divina. Para alguns, tratava-se de Zeus, que teria engravidado Olímpia ao atirar um relâmpago em seu ventre e fazendo com que as faíscas penetrassem em suas entranhas enquanto ela dormia. Para outros adivinhos Reais Macedônios, tratava-se de um Deus zoomórfico, com forma de serpente que havia engravidado Olímpia da forma convencional. Vejamos o que Plutarco nos diz sobre isso (a tradução é de Gilson César Cardoso):
Após a perda do pai, o Rei Filipe II, Alexandre eliminou seus concorrentes ao trono e, depois de organizar e reiterar o poder da potência Macedônica sobre a Grécia, iniciou uma campanha de conquista dirigida sobre os domínios do Império Persa. Em pouco mais de oito anos de expedições, Alexandre dominou todo o Crescente Fértil e ainda atingiu o Vale do Indu.
Tende sido pupilo de Aristóteles (visto que Filipe II queria que seu herdeiro fosse um Rei na total acepção da palavra, ou seja, um bom guerreiro, mas também um governante sábio), Alexandre recebeu, ainda que de forma indireta, a tradição Platônica, sendo assim, desde cedo, além de ser um apaixonado pelos clássicos da época (a Ilíada, a Odisséia e a Marcha de Xenofonte), Alexandre também conheceu a Metafísica e, por conseguinte, suas tradições originárias do Egito.

Busto de Alexandre
É verdade que de um ponto de vista político-militar, a expansão de Alexandre não poderia deixar de atingir o Egito, visto que essa região se situava muito perto da Grécia (o coração de seu poder), que possuía um potencial comercial muito grande e que estava dominada pelo Reino de Dario III. No entanto, havia razões sentimentais (como as reveladas acima), Históricas e proféticas para que a conquista dessa região se desse.
Do ponto de vista Histórico é natural que se perceba que o cargo de Faraó era algo cobiçado por todos os grandes Monarcas e pretensos grandes Monarcas do Crescente Fértil e Mediterrâneo Oriental, visto que em nenhuma outra parte havia uma legitimação ao trono tão grande quanto a que existia no Egito, em outras palavras, em nenhuma outra região o governante era um Deus Vivo. Além disso, a glória do Império de Ramsés II ainda resplandecia como sendo a de um Império Original a ser conquistado ou, ao menos, superado.
Quanto ao tom profético que a conquista do Egito pode ter tido para Alexandre, podemos consultar Plutarco que nos diz que havia vários rumores a respeito da gravidez de Olímpia, mãe de Alexandre, ter sido provocada não por Filipe, mas por uma entidade Divina. Para alguns, tratava-se de Zeus, que teria engravidado Olímpia ao atirar um relâmpago em seu ventre e fazendo com que as faíscas penetrassem em suas entranhas enquanto ela dormia. Para outros adivinhos Reais Macedônios, tratava-se de um Deus zoomórfico, com forma de serpente que havia engravidado Olímpia da forma convencional. Vejamos o que Plutarco nos diz sobre isso (a tradução é de Gilson César Cardoso):
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