História, perguntado por severoleonardo2007, 10 meses atrás

por que o movimento de revolução teve o nome de farrapos​

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Respondido por jaquelineferreira162
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Explicação:

Por causa de seus trages (roupas), gastas e esfarrapadas.

Respondido por merlinmorningstar
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Resposta: A revolução teve o nome de farrapos por causa das roupas que os revolucionários vestiam - gastas e esfarrapadas.

Resumo da matéria para te ajudar a estudar para prova (;

Causas

   Em setembro de 1836, os farrapos declararam a separação do Rio Grande do Sul do Brasil e a fundação da República de Piratini.

Em setembro de 1836, os farrapos declararam a separação do Rio Grande do Sul do Brasil e a fundação da República de Piratini.

   A Guerra dos Farrapos aconteceu, principalmente, por causa da insatisfação dos estancieiros gaúchos com a política fiscal do governo brasileiro. No século XIX, a província do Rio Grande do Sul tinha como principal produto o charque (carne-seca), que era vendido como principal alimentação dos escravos no Sudeste e Nordeste do Brasil.

   Esse quadro tornava o produto gaúcho menos competitivo, uma vez que seu preço era maior. A principal exigência dos estancieiros era que o charque estrangeiro fosse taxado para tornar a concorrência entre o produto nacional e o estrangeiro mais justa. No entanto, outras razões ajudam a entender o início dessa revolta:

  • Insatisfação com a taxação sobre o gado na fronteira Brasil–Uruguai;
  • Insatisfação com a criação da Guarda Nacional;
  • Insatisfação com a negativa do governo em assumir os prejuízos causados por uma praga de carrapatos que atacou o gado na região em 1834;
  • Insatisfação com a centralização do governo e a falta de autonomia da província;

Circulação dos ideais federalistas e republicanos na região.

   A soma desses fatores levou os gaúchos a rebelarem-se contra o governo central em 20 de setembro de 1835. Em um primeiro momento, a revolta não tinha caráter de separatismo, mas, à medida que a situação avançou, a saída separatista ganhou força.

 

Resumo dos acontecimentos

   Como vimos, a revolta realizada pelos farrapos iniciou-se em 20 de setembro de 1835 e espalhou-se por parte considerável do território do Rio Grande do Sul. Entretanto, o anúncio da separação da província só aconteceu em setembro de 1836, dando origem à República Rio-Grandense, também conhecida como República de Piratini.

  A Guerra dos Farrapos teve como líder o estancieiro Bento Gonçalves, que, inclusive, foi o presidente da República Rio-Grandense por algum tempo. Outros nomes importantes foram o do italiano Giuseppe Garibaldi e o do militar brasileiro David Canabarro. Ambos foram responsáveis por levar a guerra contra o império para a província de Santa Catarina, fundando lá a República Juliana, em julho de 1839.

  A República Juliana, no entanto, teve curta duração, pois essa região foi retomada pelo governo imperial em novembro do mesmo ano. A Guerra dos Farrapos, apesar da sua longa duração e da sua extensão para outra província do Sul do Brasil, teve, em geral, combates de baixa intensidade. Isso é perceptível, pois, ao longo de 10 anos, cerca de três mil pessoas morreram (a Cabanagem, por exemplo, em cinco anos, resultou em 30 mil mortos).

   Os combates concentraram-se em confrontos de cavalaria, dos quais pode-se destacar a vitória dos farrapos na Batalha de Seival. No entanto, à medida que a reação imperial consolidava-se, os farrapos perderam força e partiram para a guerra de guerrilha. O professor e jornalista gaúcho Juremir Machado da Silva afirma que os farrapos assumiram essa estratégia a partir de 1842, quando, segundo ele, o conflito já estava liquidado a favor do Império Brasileiro.

  Para conter a revolta na província do Rio Grande do Sul, o governo brasileiro nomeou Luís Alves de Lima e Silva, o Barão de Caxias (futuro Duque de Caxias). A ação de Caxias à frente de 12 mil homens foi muito eficiente, pois conseguiu sufocar os farrapos com ações militares estratégicas e, com a diplomacia, levá-los à negociação.

Fim da Guerra dos Farrapos

A paz foi assinada no Tratado de Poncho Verde, em que os farrapos colocaram fim na revolta e, na condição de derrotados, aceitaram os termos propostos pelo governo.  O acordo estipulou:

  • Taxação em 25% sobre o charque estrangeiro;
  • Anistia para os envolvidos com a revolta;
  • Incorporação dos militares dos farrapos ao exército imperial, mantendo sua patente;
  • Os provincianos teriam direito de escolher o próprio presidente de província;
  • Os escravos que lutaram do lado dos farrapos seriam alforriados.

Os farrapos eram abolicionistas?

   Os historiadores sabem atualmente que, ao lado dos farrapos, houve grande participação de escravos e negros libertos. Tal participação ocorreu pela habilidade de muitos deles em funções importantes. No entanto, muitos desses escravos também aderiram à luta dos estancieiros por (falsas) promessas de liberdade que lhes haviam sido feitas.

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