Por que o milho começou a aparecer mais nos últimos 15 anos?
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O milho é o cereal de maior volume de produção no mundo, com aproximadamente 960 milhões de toneladas. Estados Unidos, China, Brasil e Argentina são os maiores produtores, representando 70% da produção mundial.
Com uma área agrícola de 60 milhões de hectares, ocupando 7% do total de terras, estimado em 851 milhões de hectares, aproximadamente 5,5 milhões de imóveis rurais e uma produção ao redor de 190 milhões de toneladas, o Brasil é um país de grande importância dentro do cenário agrícola mundial.
Dentro deste cenário, o Brasil, com uma área cultivada com milho de 15,12 milhões de hectares e produção de 82 milhões de toneladas, é hoje um país estratégico, pois, é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial de milho.
Com o desafio que teremos, de alimentar o mundo – hoje, com uma população mundial de 7 bilhões de pessoas e, que em 2050 superará a 9 bilhões, o milho será ainda mais importante dentro desta estratégia. Isso porque a demanda por alimentos crescerá 20% nos próximos 10 anos, e o Brasil será responsável por atender 40% desta demanda.
Esta estratégia considerará, além do aumento populacional, a escassez de terras, os riscos inerentes a atividade, como as variações climáticas e, consequentemente, o uso de tecnologia e de práticas de manejo que permitam colher mais por área, ou seja, aumentar a produtividade.
Hoje, plantamos cerca de 53 milhões de hectares. A adoção de tecnologia como sementes melhoradas, plantio direto e outras práticas de manejo foi responsável pelo aumento da produtividade nestes últimos anos. Indiretamente, contribuiu com a sustentabilidade, isto porque, se mantivéssemos a produtividade de 20 anos atrás, hoje, precisaríamos plantar 120 milhões de hectares para alcançarmos a produção atual. Em outras palavras isso significa menos desmatamento.
A história da produtividade de milho no Brasil
Na última safra, a média brasileira de milho foi de 5.400 kg/ha, considerada baixa em comparação com outros países como os Estados Unidos. Porém, se consideramos a média de 10 anos atrás, cerca de 3.400 kg/ha, o Brasil vem mantendo uma taxa de crescimento de produtividade na ordem de 5% ao ano. Muito superior à própria soja, que neste mesmo período aumentou a produtividade numa taxa de 1,6% a 1,8% ao ano.
Em dez anos ou pouco mais, o Brasil saiu de uma produção de milho de 35 milhões de toneladas, numa área de plantio aproximada de 12,3 milhões de hectares, para mais de 82 milhões de toneladas em 15,12 milhões de hectares. Aumentamos a área de plantio com milho em 30% e a produção em mais de 200%. Estes são números incontestáveis que demonstram o grande crescimento da qualidade tecnológica da cultura do milho no Brasil.
Interessante frisar que, durante muitos anos, a cultura do milho passou a nítida impressão de estagnação em todos os sentidos, como área, tecnologia e produtividade. Isso, segundo alguns especialistas que acompanham mais de perto o milho, foi fruto da falta de profissionalização da cultura. O milho era uma cultura acessória dentro de um sistema produtivo. Eu mesmo, nestes 35 anos dedicados à agricultura, dos quais 27 dedicados somente a cultura do milho, ouvi inúmeras vezes: “vou plantar milho para fazer rotação de culturas”. Isso sem falar que, em muitos locais de recebimento e armazenagem, quando viam um caminhão de milho chegar, se pudessem, fechavam as portas. Hoje, já exportamos 22 milhões de toneladas. Uma grande mudança.
Mas, nos últimos anos, este cenário mudou e de forma drástica. Motivados, talvez, pela maior competitividade, antes local e agora global, e, impulsionados por uma melhor visão em relação à gestão das propriedades, se passou a considerar mais claramente os custos das lavouras, incluindo o preço das terras. Diante disso, no objetivo de encontrar formas de melhor remunerar a atividade, o milho surge como uma alternativa economicamente viável e foi a cultura que mais incorporou tecnologia nestes últimos dez anos.
E para sustentar todo esse crescimento houve a necessidade de investimentos substanciais. A começar pelos programas de melhoramento ofertando híbridos mais adaptados, responsivos ao uso de tecnologia e, consequentemente mais produtivos, passando pela geração e difusão de informações de manejo e consequentemente, melhor suporte no campo e, mais recentemente, a incorporação de novas tecnologias, tendo como exemplo a tecnologia Bt. Esse conjunto, na prática, foi quem mudou a cultura do milho no país.
Com uma área agrícola de 60 milhões de hectares, ocupando 7% do total de terras, estimado em 851 milhões de hectares, aproximadamente 5,5 milhões de imóveis rurais e uma produção ao redor de 190 milhões de toneladas, o Brasil é um país de grande importância dentro do cenário agrícola mundial.
Dentro deste cenário, o Brasil, com uma área cultivada com milho de 15,12 milhões de hectares e produção de 82 milhões de toneladas, é hoje um país estratégico, pois, é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial de milho.
Com o desafio que teremos, de alimentar o mundo – hoje, com uma população mundial de 7 bilhões de pessoas e, que em 2050 superará a 9 bilhões, o milho será ainda mais importante dentro desta estratégia. Isso porque a demanda por alimentos crescerá 20% nos próximos 10 anos, e o Brasil será responsável por atender 40% desta demanda.
Esta estratégia considerará, além do aumento populacional, a escassez de terras, os riscos inerentes a atividade, como as variações climáticas e, consequentemente, o uso de tecnologia e de práticas de manejo que permitam colher mais por área, ou seja, aumentar a produtividade.
Hoje, plantamos cerca de 53 milhões de hectares. A adoção de tecnologia como sementes melhoradas, plantio direto e outras práticas de manejo foi responsável pelo aumento da produtividade nestes últimos anos. Indiretamente, contribuiu com a sustentabilidade, isto porque, se mantivéssemos a produtividade de 20 anos atrás, hoje, precisaríamos plantar 120 milhões de hectares para alcançarmos a produção atual. Em outras palavras isso significa menos desmatamento.
A história da produtividade de milho no Brasil
Na última safra, a média brasileira de milho foi de 5.400 kg/ha, considerada baixa em comparação com outros países como os Estados Unidos. Porém, se consideramos a média de 10 anos atrás, cerca de 3.400 kg/ha, o Brasil vem mantendo uma taxa de crescimento de produtividade na ordem de 5% ao ano. Muito superior à própria soja, que neste mesmo período aumentou a produtividade numa taxa de 1,6% a 1,8% ao ano.
Em dez anos ou pouco mais, o Brasil saiu de uma produção de milho de 35 milhões de toneladas, numa área de plantio aproximada de 12,3 milhões de hectares, para mais de 82 milhões de toneladas em 15,12 milhões de hectares. Aumentamos a área de plantio com milho em 30% e a produção em mais de 200%. Estes são números incontestáveis que demonstram o grande crescimento da qualidade tecnológica da cultura do milho no Brasil.
Interessante frisar que, durante muitos anos, a cultura do milho passou a nítida impressão de estagnação em todos os sentidos, como área, tecnologia e produtividade. Isso, segundo alguns especialistas que acompanham mais de perto o milho, foi fruto da falta de profissionalização da cultura. O milho era uma cultura acessória dentro de um sistema produtivo. Eu mesmo, nestes 35 anos dedicados à agricultura, dos quais 27 dedicados somente a cultura do milho, ouvi inúmeras vezes: “vou plantar milho para fazer rotação de culturas”. Isso sem falar que, em muitos locais de recebimento e armazenagem, quando viam um caminhão de milho chegar, se pudessem, fechavam as portas. Hoje, já exportamos 22 milhões de toneladas. Uma grande mudança.
Mas, nos últimos anos, este cenário mudou e de forma drástica. Motivados, talvez, pela maior competitividade, antes local e agora global, e, impulsionados por uma melhor visão em relação à gestão das propriedades, se passou a considerar mais claramente os custos das lavouras, incluindo o preço das terras. Diante disso, no objetivo de encontrar formas de melhor remunerar a atividade, o milho surge como uma alternativa economicamente viável e foi a cultura que mais incorporou tecnologia nestes últimos dez anos.
E para sustentar todo esse crescimento houve a necessidade de investimentos substanciais. A começar pelos programas de melhoramento ofertando híbridos mais adaptados, responsivos ao uso de tecnologia e, consequentemente mais produtivos, passando pela geração e difusão de informações de manejo e consequentemente, melhor suporte no campo e, mais recentemente, a incorporação de novas tecnologias, tendo como exemplo a tecnologia Bt. Esse conjunto, na prática, foi quem mudou a cultura do milho no país.
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