Por que o IDH representou um avanço em relação as outras formas de medir o grau de desenvolvimento
das nações?
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Resposta:
Porque o IDH, amplamente utilizado como principal instrumento de medida em vários países, é visto com reservas por muitos especialistas.
Explicação:
Por limitar sua abordagem há apenas três variáveis (educação, longevidade e PIB per capita), o IDH, segundo os estudiosos, sempre resultou somente numa avaliação sintética do desenvolvimento do país.
O IDH é um bom indicador do desenvolvimento de um país pois ele leva em conta fatores além do econômico para avaliar o crescimento de uma nação. Assim, o resultado do cálculo consegue refletir com mais precisão em qual nível o país se encontra quanto ao seu desenvolvimento, não apenas comercial ou industrial, mas, principalmente, humano.
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) foi criado em 1990 por economistas que buscavam novas formas de aferir e medir o nível de desenvolvimento de um país em três pilares:
- O pilar econômico: relaciona a produção ecônomica de um país e o número de habitantes. Assim, relaciona, de certa forma, a distribuição da renda e a qualidade de vida dos habitantes
- O pilar educacional: leva em conta o nível de escolaridade da população, bem como quanto uma nação valoriza que as crianças e os jovens permaneçam na escola e possam mudar o futuro do país através da educação; e por fim
- O pilar de saúde: leva em conta a expectativa de vida da população e o acesso das pessoas ao saneamento básico e a programas de tratamento de saúde, bem como fatores de violência e de bem estar, visto que são correlacionados.
O IDH do Brasil, em 2010, era 0,699, um resultado acima da média mundial de 0,624 (o índice máximo é 1). Entretanto, entre os países da América do Sul, o país obteve um índice que o colocou na quinta colocação, demonstrando que o país ainda tem muitos problemas a serem superados.
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