História, perguntado por danilochagas57, 1 ano atrás

Por que o Adam Smith comparava a economia xom os fenomenos da natureza

Soluções para a tarefa

Respondido por theplayer123br
1

Segundo Eecke, Adam Smith apresentou em A Riqueza das Nações uma ontologia da esfera econômica ao caracterizá-la como ordem natural (Eecke, 1982). “Uma vez eliminados inteiramente todos os sistemas, sejam eles preferenciais ou de restrições” – escreveu –, “impõe-se por si mesmo o sistema óbvio e simples da liberdade natural” (Smith, 1983b, p. 147). Segue-se daí que o comportamento no interior dessa ordem não é pautado por normas de conduta com fundamento ético, válidas em geral para todos os homens; ao contrário, ele segue normalmente os impulsos adequados à realização do interesse próprio dos atores sociais, mantendo-se, entretanto, dentro de certos limites. Quando essa ordem vem a ser estabelecida, “deixa-se a cada qual, enquanto não violar as leis da justiça, perfeita liberdade de ir em busca de seu próprio interesse, ao seu próprio modo” (idem, p. 147).  Conforme Schumpeter, o princípio da liberdade natural tinha um duplo conteúdo, normativo e positivo, os quais não foram bem distinguidos pelo próprio Smith: por um lado, implicava que se deveriam remover todas as restrições que não pudessem ser justificadas pela “justiça” e, por outro, afirmava que a livre interação dos indivíduos não produziria o caos, mas uma ordem logicamente coerente (Schumpeter, 1954, p. 185). Além disso, porém, vem a ser crucial observar que, na concepção de Smith, essa ordem se impunha pela própria força; garantidas certas condições básicas de segurança, justiça e infraestrutura pública, era autossustentável e não requeria auxílio externo ou superior para se manter e prosperar. Justamente por isso – mencionou –, tinha a capacidade de desonerar o soberano de “superintender a atividade das pessoas particulares e de orientá-las para as ocupações mais condizentes mercantil” e com o “sistema agrícola”, mostrando a sua iniludível superioridade histórica.  Segundo Cannan, Smith se convencera quanto ao caráter benéfico da busca do auto-interesse, princípio central do liberalismo econômico, lendo Bernard de Mandeville e a sua Fábula das Abelhas (Cannan, 1983). Entretanto, não compartilhava com ele a tese de que os vícios privados originavam benefícios públicos. Acreditava, ao contrário, na existência de virtudes positivas, tais como prudência, vigilância, circunspeção, temperança, constância, firmeza etc., as quais ele via como necessárias para o sucesso no mundo econômico. Nesse sentido, a antropologia econômica de Smith é otimista. Baseia-se na eficiência e na eficácia do amor próprio como meio para alcançar a prosperidade e a riqueza, sempre que fosse permitido o seu livre desenvolvimento. Desse modo, as chaves que abriam a porta do enriquecimento privado e público eram a liberdade e a segurança. A seguinte frase de Smith expressa a extraordinária confiança que depositava na força própria da ordem natural e no seu princípio constitutivo, o auto-interesse.




danilochagas57: n entendi ainda pf tem como resumir mais
Respondido por eliasncj
0

Rosseou criticava fortemente a propriedade privada, sugerindo uma sociedade de pequenos proprietários, evitando as desigualdades sociais. Quando o assunto era política, era radical para a época: os governados deveriam escolher seu governante (direito de voto), e era dever deste assegurar os direitos naturais dos governados. Caso contrário, os governados tinham a liberdade de tirá-lo do poder (é o que hoje nós chamamos de impeachment). Para a época em que ele vivia, isso era quase uma revolução.

Espero ter ajudado!




Perguntas interessantes