por que há uma prioridade na fabricação de uma vacina ao invés de um fármaco que combata o coronavirus?
Soluções para a tarefa
Bom, existem algumas situações e diferenças.
Começamos por:
a. Vacina: a vacina você estimula seu sistema imunológico a produzir uma resposta mediante a doença tal qual você deseja o estímulo. Podendo ser um estímulo inato (quando você já nasce com a predisposição e imunidade contra alguma doença) e adquirido (quando o seu organismo já possui uma memória imunológica, por exemplo, vacina da gripe: você se gripa, mas seu organismo possui resposta contra a gripe). Para você ter uma vacina é necessário se conhecer o vírus que deseja atingir e quebrar sua divisão e também como atua dentro do seu organismo, protegendo seu corpo;
b. Fármaco: é mais conhecido como o "remédio", só que nesse caso você atua para curar uma doença. Ou seja, você apresenta uma patologia e o fármaco atua na cura.
Em relação ao coronavírus, ele é uma terceira mutação, bem diferente dos outros Sars que já foram identificados. Nessa situação em questão ele anda bem mais letal e muito mais fácil de se disseminar em uma população: gotículas e contato são difíceis de serem evitados, principalmente quando o indivíduo não apresenta sintoma de fácil identificação. O que se procurar em relação ao COVID é uma vacina que possa sem amplamente aplicada na população para que o organismo possa gerar uma resposta imunológica e o próprio organismo consiga lidar com a situação gerada nas células, etc. Um remédio, fármaco, que tem o intuito de curar pessoas não é tão viável, principalmente nesse momento de pandemia que estamos, porque como não sabemos quais pessoas de fato estão doentes, não teria como liberar em larga escala o uso de remédios sem prever quais efeitos colaterais você estaria submetendo um extensa população. A vacina se comporta de uma forma mais branda dentro do organismo e estimula que ele trabalhe em sua ideal e perfeita sincronia, já o fármaco não. Quando você libera remédios, principalmente se forem os que andam sendo pesquisados e analisados, já existem no mercado e algum possa atuar de forma sagaz e certeira no COVID; mas como você analisaria que esse fármaco iria agir no organismo de toda uma população? A vacina se torna mais segura e rápida levando em consideração que o fármaco poderia atuar em outras proteínas, células e talvez até causando lesões e deixando sequelas, ou até os famosos "efeitos colaterias" indesejáveis.
Quando falamos em vacina, fica mais fácil a ampla distribuição em uma população, já o fármaco se torna perigoso e necessita de pesquisas por anos para se testar em inúmeras pessoas, analisar quais os efeitos benéficos e maléficos. Expor uma população a remédios sem controle testados anteriormente é piorar a questão da saúde pública.
Espero que tenha esclarecido de alguma forma. Abç.