Geografia, perguntado por lauratopzera2, 9 meses atrás

Por que está ocorrendo o Vazamento de óleo na Costa brasileira?​

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Respondido por kamila2f
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Resposta:

Explicação:

O que está acontecendo na costa do Brasil?

A maior tragédia ambiental por derramamento de petróleo da história do Brasil.

Quantos locais foram atingidos?

São 466 locais atingidos em mais de 107 municípios em 10 estados em uma área total superior a 2,2 mil quilômetros.

Qual é a origem do óleo?

Segundo o Ibama, o petróleo cru foi extraído na Venezuela. No dia primeiro de novembro, a Polícia Federal iniciou uma operação e apontou um navio grego, o Boubolina, como possível fonte do vazamento. O navio Bouboulina e a empresa grega dona da embarcação foram citados na decisão judicial que autorizou o pedido de busca e apreensão em escritórios no Rio de Janeiro. De acordo com os investigadores, 2,5 mil toneladas de óleo foram derramadas no oceano, porém a Marinha afirma que já foram recolhidas mais de 4.000 toneladas do material da costa brasileira. O navio Bouboulina zarpou em 18 de julho e passou pela costa brasileira no dia 28 de julho. As manchas começaram a aparecer pouco mais de um mês depois. A embarcação carregava 1 milhão de barris de petróleo cru e seguiu rumo à Malásia.  

O movimento das correntes marítimas da região já indicava que o ponto de origem do petróleo teria ocorrido em uma região entre 600 km e 700 km da costa, entre os estados de Sergipe e Alagoas. O estudo foi feito por pesquisadores do Instituto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para determinar a região os pesquisadores utilizaram uma metodologia de modelagem reversa das correntes.

Há provas de que o Bouboulina derramou o óleo?

Ainda não há provas. O navio é considerado o principal suspeito pelo vazamento, a partir do cruzamento de dados sobre o posicionamento da embarcação na data estimada do vazamento e projeções feitas com modelos matemáticos que levam em conta a ação das correntes marítimas. A Delta Tankers, que administra o navio grego, disse que uma busca completa em material nas câmeras e sensores de todas as suas embarcações não revelou evidências de que o navio “tenha parado para fazer qualquer tipo de operação entre dois navios, vazado óleo, desacelerado e desviado do seu curso, na passagem da Venezuela para Melaka, na Malásia”.

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