Question

Por que eles bebem e dirigem?
A adoção de uma seca mais severa no Estado de São Paulo não foi suficiente. Os dados da Secretaria de Segurança Pública mostram uma redução de quase 20% nos acidentes com mortes no trânsito nos primeiros meses de 2012 a 2013 no Estado após a lei, mas no mesmo período dois acidentes impressionaram. Um deles amputou o braço de um jovem ciclista no meio da Avenida Paulista, uma das principais artérias de São Paulo. O outro matou um menino de 15 anos que patinava em uma rua de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ambos foram vítimas de motoristas bêbados. A interação dos motoristas com ciclistas, ciclistas, patinadores e pedestres nas ruas, cada vez mais estrangulados pelo trânsito no interior de cidades de médio e grande porte, tornou-se uma loucura. Quando a bebida entra nessa relação tensa, os efeitos são ainda mais catastróficos. Diversas propostas foram discutidas em todo o mundo para reduzir a violência no trânsito. Em muitos países, é a principal causa de morte entre os jovens. Entre as medidas, aumentar a carga tributária (e, por mesa, o preço das bebidas), diminuir os pontos de venda de bebidas alcoólicas à noite, regulamentar a publicidade, fiscalizar com mais rigor e impor penalidades mais duras. Tudo isso parece ter um impacto inicial nos números. O grande desafio é melhorar os resultados e torná-los permanentes. Existem questões estruturais importantes que também devem ser destacadas. Nas grandes cidades, o transporte público de qualidade e barato, estendido à noite, que garante uma maneira tranquila de os jovens voltarem para casa, é um deles. A criação de áreas seguras nas ruas (com ciclovias protegidas) também pode ser uma medida importante. Alguns países estão estudando a instalação de detectores de álcool (uma espécie de bafômetro pessoal) acoplados a caminhões, ônibus e até carros particulares. Para ligar o motor, o próprio carro exige um controle do consumo de bebidas. Além desses fatores, não se pode esquecer o comportamento. Mais do que ensinar a orientar e respeitar quem está na rua, a educação no trânsito deve incluir a percepção do risco de dirigir embriagado ou sob efeito de outras drogas. É aqui que surge um dos problemas mais difíceis. Como sensibilizar o motorista do veículo, principalmente o jovem, para o risco que corre e, pior, o que pode oferecer aos outros? Sem mudar este componente humano, com sentido de responsabilidade e limite, será difícil solidificar as conquistas deste início de ano. BOUER, Jairo. Temporada, p.81, 10 abr. 2013.




1. O texto traz dois temas relevantes relacionados ao trânsito. Quais são eles ? Comente.


2.De acordo com o texto, a adoção de uma lei seca mais rigorosa no Estado de São Paulo não bastou, mesmo tendo havido uma redução nos acidentes de trånsito. Explique por quê?


3.Algumas propostas têm sido discutidas no mundo para reduzir a violência no trânsito. Cite algumas medidas, que de acordo com o texto podem contribuir com essa redução.


4.Cite alguns fatores que se colocados em prática irão contribuir para a diminuição de acidentes no trânsito


5. De acordo com o texto, qual questão é a mais difícil de ser tratada em relação a diminuição de uso excessivo de álcool e consequentemente a violência no trânsito?

Answer 1

1. Produção textual. Porque eles bebem, e dirigem.

2. A adoção de uma lei seca mais rigorosa no estado de São Paulo não bastou mesmo tendo havido uma redução nos acidentes de trânsito porque o que mais vem causando acidentes no trânsito são o grande número de motoristas, ciclistas, motoqueiros,  skatistas e pedestres nas ruas e o abuso no álcool.

3. Aumentar a carga tributária, diminuir pontos de vendas de álcool à noite, regulamentar a Publicidade, fiscalizar com mais rigor e impor penas mais duras.

4. Diminuir a bebida alcoólica

   Aumentar patrulhamento de polícias

   Mais placas de velocidades

   Sinalização adequada

   Prestar atenção nos sinais!

   Usar as faixas de pedestres!

5. Uma das questões mais difíceis é como sensibilizar o condutor do veículo, principalmente o jovem motorista, do risco que ele corre e, pior, que ele pode oferecer aos outros.