Por que criollos como Leona Vicario se juntaram às lutas pela independência?
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Resposta:María de la Soledad Leona Vicario Camila Fernandez de San Salvador (Cidade do México, 10 de abril de 1789 - Cidade do México, 21 de agosto de 1842),foi uma das principais figuras da Guerra da Independência do México, onde se dedicou a informar os insurgentes, de todos os movimentos do governo, que os interessavam e que aconteceria na capital viceregal. Foi membro de "Los Guadalupes", financiando a insurgência com sua própria fortuna.
A ela foi concedido o "Título Benemérito de Mais Doce Mãe da Nação"pelo Congresso, o seu nome está inscrito em letras douradas na parede do Palácio Legislativo de San Lázaro, a sede da Câmara de Deputados do México.
Explicação:Desde 1810, Leona Vicario fez parte de um grupo super secreto chamado Los Guadalupes, cujos integrantes formaram uma espécie de rede, através de cartas com Miguel Hidalgo y Costilla e José María Morelos y Pavón, devido à pertencerem a sociedade do vice-reinado, e isso os permitia ter acesso a informações que outros insurgentes não tinham.[8] E também, deu abrigo a fugitivos, enviou dinheiro e medicamentos, colaborou com os rebeldes, dando recursos, notícias e informações de quantas novidades ocorriam na corte vice-reinado.[9]
Fervorosa pregadora da causa insurgente, no final de 1812 convenceu alguns comissionários vizcaínos a passarem para o bando insurgente, se mudou para Tlalpujahua no estado de Michoacán, localidade que estava instalado o acampamento de Ignacio López Rayón, onde se dedicavam a fabricar canhões financiados com a venda de suas jóias e bens.[10]
Em março de 1813, um de suas postagens foi interceptada; Leona, ao saber disso, fugiu de Michoacán. De volta à capital, seu tio a reclusou no Colegio de Belén de las Mochas e disse às autoridades para que ela fosse processada de acordo com a justiça.[11]O Conselho de Segurança Real e a Boa Ordem, instaurou um processo em que foram aparecendo os documentos que a denunciavam, incluindo as relativas às suas tentativas de escapar para ir ao acampamento dos rebeldes, foi interrogada e apresentou as provas incriminatórias.[11]
Ela nunca traiu seus companheiros, foi declarada culpada e sentenciada à prisão formal e apreensão dos seus bens. Em maio de 1813, três insurgentes vestidos de oficiais coloniais, a ajudaram a escapar para Tlalpujahua, onde se casou com Andrés Quintana Roo.[11]
A partir de então se manteve junto a seu esposo a serviço da insurgência e do Congresso de Chilpancingo. José María Morelos y Pavón enviava cartas a Leona desde Chilpancingo; preocupado por sua situação, decidiu a recompensa com uma ajuda econômica, mas tarde ratificada e aprovada pelo próprio Congresso, em 22 de dezembro de 1813.
Ao longo de 1814 e grande parte de 1815, Leona seguiu colaborando e trabalhou nos jornais: El Ilustrador Americano e Semanario Patriótico Americano.
Quando José María Morelos y Pavón foi capturado e condenado à morte, o Congresso é dissolvido pelas próprias facções insurgentes enfrentadas, Leona e seu marido se esconderam em uma zona de Michoacán, rejeitando as notícias de perdões e indultos que chegavam vindos sa capital.
Em 1817, Leona teve sua primeira filha: Genevieve, devido ao fato de que ela e seu marido ficavam se locomovendo de lugar para outro, Leona deu à luz sua filha em uma caverna localizada em Achipixtla, um lugar situado em Tierra Caliente. Ignacio López Rayón foi o padrinho da menina.[12]
Em 14 de março de 1818, escondidos nas montanhas de Tlatlaya, atualmente Estado do México, foram capturados; pensando nas consequências que significaria para sua filha, aceitaram o indulto que antes tinham recusado