por que as partes sólidas do globo terrestre nos interessam mais?
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Quando olhamos um globo terrestre ou um mapa-múndi, logo percebemos que a superfície do nosso planeta possui partes sólidas e partes líquidas. As partes líquidas são os oceanos e mares. As sólidas são os continentes e as ilhas.
A maior parte da superfície terrestre é constituída por oceanos e mares. Eles abrangem cerca de 73% dos 510 milhões de quilômetros quadrados que correspondem á área total do nosso planeta. Já os continentes e as ilhas abrangem apenas cerca de 27% da Terra.
Contudo, as partes sólidas do globo terrestre são as que mais nos interessam, pois é nelas que o homem vive. Os oceanos e mares são importantes para a humanidade como meio de transporte e fonte de alimentos e de outros recursos naturais, como o sal e o petróleo, que é extraído do subsolo de algumas áreas oceânicas próximas dos continentes. Mas é nos continentes e nas ilhas que os homens vivem de forma permanente.
ILHAS E CONTINENTES
A primeira dúvida que pode surgir é: como podemos saber se uma porção terrestre é uma ilha ou um continente?
O critério é o tamanho.
Sabemos que tanto ilhas quanto os continentes são porções de terras cercadas de águas por todos os lados. Mas as ilhas são porções bem menores.
Por convenção, os estudiosos estabeleceram que a Austrália é o menor de todos os continentes e a Groenlândia, a maior de todas as ilhas. A Austrália possui cerca de 7 682 300 km²; a ilha da Groenlândia, cerca de 2 175 600 km².
É lógico que essa separação não é totalmente objetiva, pois seria possível, por exemplo, considerar a Austrália como maior ilha, ou então a Groenlândia como o menor continente. Mas a maioria dos estudiosos no assunto acabou por estabelecer que a Austrália, juntamente com o conjunto de ilhas que lhes estão próximas, é um continente, apesar de bem menor que os demais, e que a Groenlândia e uma ilha, apesar de seu enorme tamanho.
Portanto, todas as porções territoriais maiores que a Austrália são continentes, e todas as que forem menores que a Groenlândia são ilhas. É esse o critério para separar ilhas e continentes.
QUAL É A ORIGEM DOS CONTINENTES?
Tudo o que existe teve um começo e provavelmente terá um fim. Tudo se transforma; nada permanece eternamente do mesmo jeito.
É lógico que algumas coisas se transformam mais rapidamente e outras mais lentamente. As sociedades humanas, por exemplo, apresentam um ritmo de mudança muito rápido quando o comparamos com o ritmo de transformação da superfície terrestre.
Mil anos é um período de tempo longo para a humanidade, mas breve para a natureza. Para as transformações das rochas, para a configuração dos continentes, por exemplo, mil anos é um período muito curto. Esse tipo de transformação leva mais tempo, normalmente milhões de anos.
Dessa forma podemos perguntar.
Como seriam os oceanos e continentes há milhões de anos?
Quando foi que os continentes adquiriram a sua atual configuração?
Com base em dados coletados por pesquisadores, chegou-se à conclusão de que há cerca de 150 a 200 milhões de anos o continente americano e o Velho Mundo estavam unidos. Esse imenso continente, chamado Gondwana, com o passa do tempo começou a se romper. Aos poucos, a porção que hoje constitui a América do Sul foi se deslocando para o oeste da África. Esse processo durou milhões de anos e ainda continua, muito lentamente. Constatou-se, por exemplo, que a cada ano a América do Sul se afasta três centímetros da África. E o formato da América do Sul, como se observa nos mapas, ajusta-se quase perfeitamente ao contorno da África,como num quebra cabeça.
A maior parte da superfície terrestre é constituída por oceanos e mares. Eles abrangem cerca de 73% dos 510 milhões de quilômetros quadrados que correspondem á área total do nosso planeta. Já os continentes e as ilhas abrangem apenas cerca de 27% da Terra.
Contudo, as partes sólidas do globo terrestre são as que mais nos interessam, pois é nelas que o homem vive. Os oceanos e mares são importantes para a humanidade como meio de transporte e fonte de alimentos e de outros recursos naturais, como o sal e o petróleo, que é extraído do subsolo de algumas áreas oceânicas próximas dos continentes. Mas é nos continentes e nas ilhas que os homens vivem de forma permanente.
ILHAS E CONTINENTES
A primeira dúvida que pode surgir é: como podemos saber se uma porção terrestre é uma ilha ou um continente?
O critério é o tamanho.
Sabemos que tanto ilhas quanto os continentes são porções de terras cercadas de águas por todos os lados. Mas as ilhas são porções bem menores.
Por convenção, os estudiosos estabeleceram que a Austrália é o menor de todos os continentes e a Groenlândia, a maior de todas as ilhas. A Austrália possui cerca de 7 682 300 km²; a ilha da Groenlândia, cerca de 2 175 600 km².
É lógico que essa separação não é totalmente objetiva, pois seria possível, por exemplo, considerar a Austrália como maior ilha, ou então a Groenlândia como o menor continente. Mas a maioria dos estudiosos no assunto acabou por estabelecer que a Austrália, juntamente com o conjunto de ilhas que lhes estão próximas, é um continente, apesar de bem menor que os demais, e que a Groenlândia e uma ilha, apesar de seu enorme tamanho.
Portanto, todas as porções territoriais maiores que a Austrália são continentes, e todas as que forem menores que a Groenlândia são ilhas. É esse o critério para separar ilhas e continentes.
QUAL É A ORIGEM DOS CONTINENTES?
Tudo o que existe teve um começo e provavelmente terá um fim. Tudo se transforma; nada permanece eternamente do mesmo jeito.
É lógico que algumas coisas se transformam mais rapidamente e outras mais lentamente. As sociedades humanas, por exemplo, apresentam um ritmo de mudança muito rápido quando o comparamos com o ritmo de transformação da superfície terrestre.
Mil anos é um período de tempo longo para a humanidade, mas breve para a natureza. Para as transformações das rochas, para a configuração dos continentes, por exemplo, mil anos é um período muito curto. Esse tipo de transformação leva mais tempo, normalmente milhões de anos.
Dessa forma podemos perguntar.
Como seriam os oceanos e continentes há milhões de anos?
Quando foi que os continentes adquiriram a sua atual configuração?
Com base em dados coletados por pesquisadores, chegou-se à conclusão de que há cerca de 150 a 200 milhões de anos o continente americano e o Velho Mundo estavam unidos. Esse imenso continente, chamado Gondwana, com o passa do tempo começou a se romper. Aos poucos, a porção que hoje constitui a América do Sul foi se deslocando para o oeste da África. Esse processo durou milhões de anos e ainda continua, muito lentamente. Constatou-se, por exemplo, que a cada ano a América do Sul se afasta três centímetros da África. E o formato da América do Sul, como se observa nos mapas, ajusta-se quase perfeitamente ao contorno da África,como num quebra cabeça.
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