Por que a poupança é considerada aplicação segura
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Explicação passo-a-passo:
A poupança continua sendo a aplicação financeira preferida dos brasileiros, pela facilidade e segurança que oferece. O problema é que, com a taxa básica de juros (Selic) na mínima histórica de 4,5% ao ano, a caderneta tem rendido menos que a inflação. Ou seja, os ganhos acabam sendo corroídos pela alta dos preços. Nesse cenário, o ideal seria que os brasileiros buscassem outros investimentos com mais rentabilidade para proteger o patrimônio. No entanto, 88% ainda preferem deixar o dinheiro na poupança. Por que isso acontece? Para economistas, a resposta está em 10 mitos que ainda afastam brasileiros dos investimentos.
— Há 15 anos era possível ter com a poupança uma rentabilidade que atendesse às expectativas. A questão é que dada a estabilidade econômica e a redução da taxa de juros, a caderneta já não atende mais, e existem no mercado produtos tão seguros quanto, e mais rentáveis. Mas as pessoas não se reconhecem nem mesmo no conceito de investidor. É algo que precisa ser desmistificado — argumenta Ana Leoni, superintendente de Educação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Apesar dos mitos e medos acerca do mercado financeiro, já há indicações de uma mudança de comportamento, que se reflete inclusive no crescimento das plataformas online de investimentos e de corretoras especializadas.
Uma pesquisa feita pela Datafolha a pedido da Anbima mostrou que 48% dos entrevistados enxergam na redução da taxa de juros um estímulo para investir em 2020. Outros fatores são o risco de desemprego (37%) e a reforma da Previdência (36%).
— Temos acompanhado o crescimento do número de CPFs cadastrados na Bolsa de Valores. Isso deixa claro que as pessoas estão buscando outras formas de investimento, e que os bancos tradicionais têm deixado de ser o destino óbvio para alocação do dinheiro — aponta Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos.
Para o economista Fabio Louzada, diretor do Eu Me Banco Educação, o interesse dos brasileiros por investimentos é crescente, mas alguns fatores atrapalham, como a linguagem complicada, com muitos termos técnicos e em inglês, além da dificuldade em calcular a rentabilidade.
— As pessoas têm ranço de pagar imposto, então muitas vezes preferem ter uma rentabilidade mais baixa, a ter que pagar Imposto de Renda, mesmo que isso signifique ter ganhos maiores no fim das contas — afirma.
Resposta:
A poupança continua sendo a aplicação financeira preferida dos brasileiros, pela facilidade e segurança que oferece. O problema é que, com a taxa básica de juros (Selic) na mínima histórica de 4,5% ao ano, a caderneta tem rendido menos que a inflação. Ou seja, os ganhos acabam sendo corroídos pela alta dos preços. Nesse cenário, o ideal seria que os brasileiros buscassem outros investimentos com mais rentabilidade para proteger o patrimônio. No entanto, 88% ainda preferem deixar o dinheiro na poupança. Por que isso acontece? Para economistas, a resposta está em 10 mitos que ainda afastam brasileiros dos investimentos.
— Há 15 anos era possível ter com a poupança uma rentabilidade que atendesse às expectativas. A questão é que dada a estabilidade econômica e a redução da taxa de juros, a caderneta já não atende mais, e existem no mercado produtos tão seguros quanto, e mais rentáveis. Mas as pessoas não se reconhecem nem mesmo no conceito de investidor. É algo que precisa ser desmistificado — argumenta Ana Leoni, superintendente de Educação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Apesar dos mitos e medos acerca do mercado financeiro, já há indicações de uma mudança de comportamento, que se reflete inclusive no crescimento das plataformas online de investimentos e de corretoras especializadas.
Uma pesquisa feita pela Datafolha a pedido da Anbima mostrou que 48% dos entrevistados enxergam na redução da taxa de juros um estímulo para investir em 2020. Outros fatores são o risco de desemprego (37%) e a reforma da Previdência (36%).
— Temos acompanhado o crescimento do número de CPFs cadastrados na Bolsa de Valores. Isso deixa claro que as pessoas estão buscando outras formas de investimento, e que os bancos tradicionais têm deixado de ser o destino óbvio para alocação do dinheiro — aponta Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos.
Para o economista Fabio Louzada, diretor do Eu Me Banco Educação, o interesse dos brasileiros por investimentos é crescente, mas alguns fatores atrapalham, como a linguagem complicada, com muitos termos técnicos e em inglês, além da dificuldade em calcular a rentabilidade.
— As pessoas têm ranço de pagar imposto, então muitas vezes preferem ter uma rentabilidade mais baixa, a ter que pagar Imposto de Renda, mesmo que isso signifique ter ganhos maiores no fim das contas — afirma.