História, perguntado por LunaCastillo, 8 meses atrás

Por que a oratória era tão valorizada em Atenas?

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Respondido por brendafoseca
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Resposta:

Explicação:

Em virtude da organização democrática  de algumas cidades gregas a arte de falar em público era de grande importância.  A eloquência constituiu um gênero literário muito cultivado e era estudada e praticada como um meio para se alcançar fama e prestígio social ou político.  Os dois mais famosos oradores gregos foram Péricles e Demóstenes.  Péricles foi o que hoje chamaríamos um perfeito parlamentar.  Não conhecemos diretamente os seus famosos discursos, mas através do historiador Tucídides, chegaram-nos vários trechos de sua eloquência, entre os quais destacamos este elogio à democracia:  “A constituição que nos rege nada tem a invejar à de outros povos; não imita nenhuma, ao contrário, serve-lhes de modelo.  Seu nome é democracia, porque não funciona no interesse de uma minoria, e sim em benefício da maioria.  Tem por principio fundamental a igualdade.  Na vida privada a lei não faz nenhuma diferença entre os cidadãos.  Na vida pública, a consideração não se ganha pelo nascimento ou pela fortuna, e sim, unicamente, pelo mérito; e não são as distinções sociais, mas sobretudo a competência e o talento que abrem o caminho da fama.  Em Atenas todos entendem a política e com ela se preocupam e quem se mantém afastado dos assuntos públicos é considerado como um ser inútil.  Reunidos na Assembleia, os cidadãos sabem julgar sabiamente, porque não acham que a palavra prejudique a ação e desejam, pelo contrário, que a discussão faça nascer a luz.”

Demóstenes, gago na adolescência, por sua tremenda força de vontade (Conta-se que Demóstenes para corrigir seu defeito enchia a boca com seixos e declamava diante do mar.) tornou-se um dos mais famosos oradores gregos.  Ficaram célebres os seus discursos contra Filipe da Macedônia, denominados Filípicas.

Respondido por giulia2012gavazzi
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Na antiga Grécia, mais concretamente em Atenas, a oratória decorria do próprio processo democrático, em que todos os cidadãos tinham possibilidade de integrar qualquer um dos organismos de organização e gestão do Estado, como, por exemplo, a Eclésia e a Bulé. Contudo, na prática, as pessoas que não moravam na cidade ou que trabalhavam durante todo o dia raramente podiam assistir às reuniões diárias onde se decidiam os assuntos relativos ao Estado.
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