Português, perguntado por adrianadac, 7 meses atrás

Por que a obra de Maurício de Sousa é considerada um intertexto?

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Respondido por danielrochacastro8
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Resposta:   Maurício de Sousa, fruto do matrimônio do poeta e barbeiro Antônio Maurício de Sousa e da poetisa Petronilha Araújo de Sousa, nascido em Santa Isabel, é um dos mais célebres cartunistas, o pai da Turma da Mônica. Ele iniciou sua trajetória como criador de histórias em quadrinhos no dia 18 de julho de 1959, quando seu primeiro enredo protagonizado pelo cachorrinho Bidu foi publicado em um jornal.

Das aventuras de Bidu e seu proprietário, o garoto Franjinha, nasceu o primeiro núcleo que originaria as famosas histórias da Mônica, a qual foi criada em homenagem à filha de Maurício. Hoje este cãozinho aparece tanto em quadrinhos que o posicionam como coadjuvante, ao lado de seu dono, quanto em histórias por ele protagonizadas, nas quais ele interage com outros cachorros ou mesmo com simples pedras. Este personagem é o ícone da Maurício de Sousa Produções.

Este autor foi o responsável pela geração de inúmeras esferas de personagens; a turma da Mônica é o principal, o grupo de crianças que engloba os demais, ocasionalmente reunidos para viver aventuras distintas. Assim, pode-se identificar, em sua obra, várias turmas. A turma do Chico Bento enfoca uma comunidade infantil que vive um cotidiano próprio da zona rural, encontrado no interior do país.

A turma do Bidu inclui todos os animais domésticos das histórias de Maurício; a da Tina é conhecida por envolver adolescentes, universitários, e seus problemas típicos; a do Penadinho vivencia histórias divertidas, que apresentam figuras encontradas nas tramas de terror, todas morando em um cemitério; a da Mata representa as feras africanas e brasileiras, seres com características humanas que vivem sob o domínio do Leão.

Maurício também retrata as aventuras da Turma do Pelezinho, as quais se desenrolam sob o símbolo do futebol; naturalmente o protagonista é o famoso Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. A revista na qual os quadrinhos deste grupo eram publicados foi veiculada nos anos 70, bem como as histórias que então circulavam todos os dias na Folha de São Paulo. A turma do Piteco, a única com personagens na fase adulta, embora os enredos ainda naveguem pelo mundo infantil, apresentam uma imagem engraçada da pré-história.

Outros personagens cintilam na constelação das criações de Maurício, entre eles o dinossauro Horácio, por meio do qual o criador expõe sua postura moral e ética; o Astronauta, herói espacial que navega sozinho pelo Cosmos; o Papa-Capim, um típico nativo brasileiro, um curumim amazonense; o Nico Demo, moleque mau, antítese das outras crianças do cartunista; e o Ronaldinho Gaúcho, também inspirado em um astro do futebol.

As histórias de Maurício ganharam o mundo, foram convertidas para as telas dos cinemas, da TV e também para os videogames; elas deram origem, igualmente, a inúmeros produtos com a marca das criações do desenhista. Foi criado também o Parque da Mônica, na cidade de São Paulo.

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