Por que a intolerância religiosa vem tão associada com a intolerância racial?
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Resposta:
Desde o período colonial, tudo o que se referia à cultura dos povos não-europeus era discriminado e reprimido por uma série de razões: uma delas era consolidar o processo de dominação sobre o território, o que passa por transformações forçadas do ponto de vista cultural, religioso, linguístico, dentre outros. Indígenas, africanos e seus descendentes que sustentavam o sistema escravista eram obrigados a abrir mão da própria identidade, de modo a contemplar os interesses da elite dominante — essencialmente branca e fortemente influenciada pelo modo de vida europeu.
Explicação:
A abolição da escravatura e os avanços conquistados com o passar dos anos trouxeram algumas mudanças notáveis, mas a estrutura da sociedade brasileira e o modo como ela lida com questões inerentes à parcela preta e pobre não mudaram muito. Ainda há uma tendência forte ao menosprezo e à ridicularização de como os negros e negras vivem e do que fazem nos mais diversos âmbitos, passando pela arte, pelo esporte e… pela religião.
O preconceito contra as religiões majoritariamente praticadas pelos escravos séculos atrás continua a existir. Porém, hoje em dia, observamos que, independentemente de qual seja a crença de grupos afrodescendentes, seja ela cristã ou não, a intolerância existe — e isso tem muito mais a ver com racismo do que puramente com preconceito religioso.
Denomina-se intolerância ao ato de depreciar uma pessoa por causas de suas orientações políticas, religiosas, sexuais, etc. Esta ação não constitui necessariamente um crime em todos os casos, embora certamente se aproxime desta circunstância. Ao longo da história da humanidade foram inúmeros os casos onde uma atitude intolerante levou a verdadeiras tragédia
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