Por que a genética é importante para a nossa sociedade ? Responda de acordo com a orientação abaixo: - Descreva pelo menos cinco importância do estudo da genética com exemplos detalhados. Por exemplo: se escolher teste de paternidade, relate como ele é realizado (desde a coleta de material até as técnicas genéticas de identificação).
Soluções para a tarefa
Resposta: A genética é importante porque é umas das primeiras ciências a serviço do homem. Atualmente a genética proporciona ferramentas importantes para a investigação das funções do gene, ou seja análise das interações genéticas. O teste de paternidade é um tipo de DNA que tem como objetivo verificar o grau de parentesco entre a pessoa e o suposto pai. O teste pode ser feito durante a gravidez ou após o nascimento do bebê, por meio da análise de sangue, saliva ou fios de cabelo da mãe, filho e suposto pai. O teste de DNA também recebe o nome de mapeamento genético. Os testes de paternidade podem ter resultados falsos - tanto positivos, quanto negativos, mas é raro.
Explicação: O DNA é formado por bloquinhos chamados de nucleotídeos, que se repetem em diferentes combinações em uma longa cadeia. Mas até o chimpanzé tem mais de 95% do seu DNA idêntico ao do ser humano. Entre um ser humano e outro, então, a diferença é mínima. Por isso, o teste examina apenas trechos bem específicos, chamados de polimórficos porque variam muito de pessoa para pessoa. Os laboratórios usam kits, padronizados mundialmente, que examinam sempre os mesmos 13 a 19 trechos: é quase impossível que duas pessoas tenham as mesmas repetições em todos eles. “Trabalhamos com uma margem de certeza de 99,99%”, afirma o geneticista Martin Whittlen, do laboratório Genomic, em São Paulo. Basicamente, a comparação do DNA do filho com o do suposto pai confere se há o mesmo número de bloquinhos em cada um desses trechos. Como metade do DNA do filho vem da mãe, é importante analisar também o DNA dela, para evitar confusão. O trabalho começa separando o DNA do resto das células, por meio de detergentes e centrifugações. Em seguida, aplicam-se pedaços de DNA sintético, marcados com corante, que se ligam aos trechos a serem examinados. Depois, em um processo chamado eletroforese, os pedaços de DNA são separados por uma corrente elétrica de acordo com seu tamanho. Finalmente, um equipamento a laser faz a leitura dos corantes e produz uma imagem computadorizada que pode ser analisada pelos especialistas.