Por que a experiência não é racional?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A RACIONALIDADE NA FILOSOFIA DA CONSCIÊNCIA E
NA HERMENÊUTICA FILOSÓFICA E SUAS
IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
Introdução
Nos séculos XVI e XVII, houve modificações na visão do mundo com
Descartes e Locke, entre outros. Assim concepções do conhecimento e da
identidade do sujeito foram substituídas com outras, ambos sendo concebidos
como sendo construída por ele próprio, surgindo a ideia de autonomia, que é
muito importante na educação. A pessoa é capaz de pensar por si mesma, e de
construir sua própria identidade, o que depende da consciência de cada um.
A visão do mundo não era mais visão cósmica, mas sim um mundo que possui
uma ordem mecânica com base em relações de causa e efeito, como uma
máquina, e compreender o mundo é uma questão de desvendar os caminhos
dessa máquina. Uma grande metáfora usada nos séculos XVII, XVIII e XIX,
era comparar o mundo a um relógio no qual só vemos a face e a ciência tem o
objetivo de olhar além dessa face para entender como funciona, sendo assim há
uma busca por leis de funcionamento dessa máquina. No entanto, como seres
racionais, estamos à parte dessa máquina. Assim podemos separar o espírito, o
racional e o emocional que são do individuo que está à parte do corpo,
separando-se a alma do corpo, separando-se o sujeito do objeto.
Começou a pensar a racionalidade como uma faculdade interior, tentando-se
entender como o indivíduo se constrói. A educação começou a ser vista como
um processo que forma pessoas racionais que tenham identidade individual. A
ideia que hoje temos que todo mundo é capaz de produzir conhecimento é
Departamento de Educação
pág. 2
moderna, pois no passado somente os filósofos, a Igreja e a nobreza eram
capazes de produzir o saber. Na modernidade, a educação é universal, pelo
menos em teoria se não na prática. A mente é separada, independente do corpo
e do mundo. Portanto, é uma preocupação do educador levar o educando a
pensar de forma crítica, de modo a usar sua razão na construção do seu
pensamento e do seu agir.
Neste trabalho, a partir das concepções de Descartes {1}, Locke {2}, Kant {3},
e Gadamer {4} sobre pensamento e razão, uma nova concepção de
racionalidade poderá ser pensada no sentido de se educar com base numa outra
concepção do sujeito, visando a formação plena e consciente do individuo que
vai se integrar à sociedade, tornando-se útil a si mesmo e aos outros. Por mais
que estruturas sociais anteriores que herdamos tenham moldado nossa
existência, somos capazes de modificar essas estruturas agindo de modo
voluntário e intencional, individual ou coletivamente seguindo nossos desejos,
crenças, costumes, metas, etc.
Não podemos mais aceitar a ontologia pré-moderna de um cosmos harmonioso
(o logos ôntico). Ao mesmo tempo, não podemos mais conceber as ideias da
filosofia do sujeito ou da consciência, em que a racionalidade era fruto da
consciência interior de cada indivíduo, baseada em ideias transcendentais e
uma concepção do sujeito desprendido, livre de influências (de Descartes a
Kant). Por isso, é necessário desenvolver outra concepção do sujeito e da
racionalidade, para fundamentar uma pedagogia para os dias de hoje.
Nessa nova concepção, a razão não é vista mais como uma faculdade separada
da mente e o sujeito não age apenas de acordo com sua consciência interior;
caminhamos hoje para uma ideia de uma racionalidade humana social e
historicamente construída. Assim, a concepção que fazemos sobre a
racionalidade humana torna-se importante no processo educativo, que nos
levará a entender a educação como um importante processo que forma
indivíduos que saibam agir conscientemente buscando sua realização como
seres humanos.
Resposta:
estes se opunham aos racionalistas que defendiam que o conhecimento e puramente racional e não depende da experiência
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO