por que a arte da civilização nubia era muito parecida com a arte egípcia faraônica.
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Resposta:
Os egípcios demonstraram seu interesse na Núbia desde os primórdios de sua história. A partir do Reino Médio (2055-1665 a. C.), porém, eles iniciaram uma política expansionista. Nessa época, os faraós egípcios erigiram uma série de fortalezas na Baixa Núbia – região norte do Sudão – com o intuito de garantir seu poderio militar e, sobretudo, a exploração de ouro.
Os egípcios do Reino Médio perderam o poder sobre seu território durante o Segundo Período Intermediário (1650-1550 a. C.), quando os chamados hicsos estabeleceram seu poderio na parte norte do Egito. Nesse período, o Reino de Kerma, na Núbia, também teve seu auge. Enquanto os hicsos controlavam o norte do Egito, os núbios exerciam seu poder ao sul.
Com o Reino Novo (1550-1070 a. C.; equivalente ao período colonial na Núbia), período em que os egípcios restabeleceram o poder sobre seu território, a política imperialista foi elevada ao extremo, com um programa extensivo de construções de templos em território núbio.1 Esses templos, além de exaltar o poder dos faraós e estabelecer o culto aos deuses egípcios em solo núbio, eram centros administrativos do poderio colonial na Núbia.2 Em paralelo, os egípcios fundaram uma série de cidades coloniais naquela região. Por exemplo, na cidade colonial de Sesebi, fundada por Akhenaton, arqueólogos encontraram vestígios da exploração de ouro – o principal interesse do Egito na Núbia.3
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