Por que a Argentina entrou em guerra contra a Inglaterra?
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A Guerra das Malvinas foi um conflito militar entre Argentina e Reino Unido, ocorrido entre 2 de abril e 14 de junho de 1982.
Causas principais
Em 2 de abril de 1982, as forças armadas da Argentina invadiram as Ilhas Malvinas (Ilhas Falklands para os britânicos), situadas a 464 km da costa argentina. O arquipélago, embora pouco habitado, tem uma posição geográfica estratégica.
Os britânicos colonizaram e dominaram o arquipélago desde 1833. Em 1982, a Argentina alegou que as Ilhas Malvinas deveriam ser incorporadas ao território da Argentina, pois com a independência em 1822, teriam direito ao território que antes pertencia à Espanha.
Havia também uma questão política envolvida no caso. Em 1982, a Argentina era uma ditadura, governada pelo presidente Galtiere. Com pouca popularidade, a guerra seria uma forma de unir a opinião pública do país contra um inimigo externo e dar fôlego ao governo. Por outro lado, o Reino Unido era governado pela ministra Margareth Thatcher que também enfrentava um período de baixa popularidade e usou a guerra como arma política interna, reagindo prontamente.
Desenvolvimento e acontecimentos importantes:
- Em 2 de abril de 1982 a Argentina tomou a capital do arquipélago, Port Stanley, passando a chamá-la de Puerto Argentino. O Reino Unido tentou resolver de forma pacífica, exigindo a saída imediata das tropas argentinas da região. Porém, com a recusa argentina, os britânicos enviaram forças militares prontas para o combate para o arquipélago.
- No final de abril de 1982, 100 navios de guerra e 27 mil soldados britânicos chegaram nas ilhas.
- Embora tivessem a vantagem da proximidade territorial, os argentinos não conseguiram fazer frente ao preparo dos militares britânicos e também à superioridade bélica. Enquanto os britânicos combateram com 100 navios de guerra, os argentinos tinham apenas 40. Os britânicos também contavam com aviões de guerra de última geração.
Final (resultado)
Com ampla superioridade militar, o Reino Unido saiu vencedor da guerra e manteve o controle das Ilhas Malvinas. O governo trabalhista de Thatcher ganhou força e ela conseguiu se reeleger primeira-ministra. Já a Argentina entrou em profunda crise econômica e política, teve o presidente Galtiere deposto e deu início ao processo de redemocratização do país.
Durante todo conflito, que durou 75 dias, 258 britânicos e 649 argentinos morreram.
Pós-guerra
As relações diplomáticas entre britânicos e argentinos ficaram suspensas e só foram reatadas em 1990. Mesmo assim, ainda existe um clima pouco amigável entre as duas nações.
Em fevereiro de 2012, 30 anos após o conflito, o governo argentino solicitou a reabertura do caso para negociações. O governo britânico recusou prontamente, causando novamente um mal-estar nas relações diplomáticas entre os dois países.
A Guerra das Malvinas foi um conflito militar entre Argentina e Inglaterra (Reino Unido), ocorrido entre 2 de abril e 14 de junho de 1982.
Os britânicos colonizaram e dominaram as ilhas desde 1833. Em 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu as ilhas Malvinas e alegou que deveriam ser incorporadas ao território deles, pois com a independência em 1822, teriam direito ao território que antes pertencia à Espanha.
Havia também uma questão política envolvida no caso. Em 1982, a Argentina era uma ditadura, governada pelo presidente Galtiere. Com pouca popularidade, a guerra seria uma forma de unir a opinião pública do país contra um inimigo externo e dar fôlego ao governo. Por outro lado, a Inglaterra (Reino Unido) era governado pela ministra Margareth Thatcher que também enfrentava um período de baixa popularidade e usou a guerra como arma política interna, reagindo prontamente.
Conclusão, a Inglaterra (Reino Unido) saiu vencedor da guerra e manteve o controle das Ilhas Malvinas. O governo trabalhista de Margareth Thatcher ganhou força e ela conseguiu se reeleger primeira-ministra. Já a Argentina entrou em crise econômica e política, teve o presidente Galtiere renunciou o cargo e deu início ao processo de redemocratização do país.