por favor me ajuda VAMOS PRODUZIR UM ARTIGO DE OPINIÃO?!? A SEGUIR, HAVERÁ 3 TEXTOS QUE FALA Texto II “A gravidez na adolescência é uma realidade que a sociedade fecha os olhos, finge que não existe. [No total] 20% dos partos do SUS são de adolescentes, não é um número pequeno”, analisou. “Vejo na cadeia, menina que com 14 anos teve o primeiro filho, com 16 o segundo, com 17 o terceiro [...] Você vê que toda discussão de campanhas para gravidez na adolescência não fala dos homens. Os homens engravidam as mulheres e não tem nenhuma responsabilidade”, complementou. Para ele, três fatores fundamentais interferem o desenvolvimento de uma criança: infância desassistida, adolescência criada sem limites e convívio com pares violentos.M DE UM ASSUNTO BEM PROBLEMÁTICO, SOBRE O QUAL TAMBÉM JÁ LEMOS NOS MÓDULOS XIII E XIV. ELES LHE AJUDARÃO A RECORDAR O ASSUNTO, PARA TER MAIS IDEIAS E PODER PRODUZIR SEU ARTIGO DE OPINIÃO.
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Resposta:
ocial brasileira. O enfoque tradicional relaciona a gravidez como indesejada e decorrente da desinformação sexual das jovens. O presente trabalho questiona essa posição, postulando a importância do significado individual da gravidez, que corre paralelo ao desejo universal de ter ou não ter um filho, bem como a noção de uma “gravidez social” determinada por fatores culturais e psicológicos que particularizam o significado da maternidade em adolescentes de classes populares. Conclui-se pela necessidade de reformulação das políticas públicas para com essa população.
Palavras-chave: Gravidez, Adolescência, Fatores psicossociais, Políticas Públicas.
ABSTRACT
Teenage pregnancy is a relevant theme nowadays. The traditional focus relates the undesirable teenage pregnancy to social changes in sexuality and to the lack of sexual information. The present study contests this position postulating the importance of the significance of an individual pregnancy, as well as the universal desire of having or not a baby in adolescence, determined by cultural and psychological aspects that particularize the meaning of motherhood in popular classes of adolescents. The conclusions point out the necessity of public policy reformulation.
Keywords: Pregnancy, Teenage, Psicossocial models, Public policies.
Nos últimos anos, a incidência de gravidez na adolescência vem aumentando significativamente, tanto no Brasil como no mundo. No Brasil, observa-se que, apesar do declínio das taxas de fecundidade desde o início dos anos 70, é cada vez maior a proporção de partos entre as adolescentes em comparação com o total de partos realizados no País. Segundo dados estatísticos do SUS relativo a 2000, dos 2,5 milhões de partos realizados nos hospitais públicos do país, 689 mil eram de mães adolescentes com menos de 19 anos de idade. A maioria das adolescentes grávidas pertence às classes populares.
Os elevados índices estatísticos de gravidez na adolescência provocaram um maior interesse sobre essa questão por parte dos profissionais de saúde brasileiros. A literatura existente relaciona essa situação às mudanças sociais ocorridas na esfera da sexualidade, as quais provocaram maior liberalização do sexo, sem que, simultaneamente, fossem transmitidas informações sobre métodos contraceptivos para os jovens. Segundo esses profissionais de saúde, a gravidez na adolescência é indesejada, sendo enfocada como um “problema” que deve ser solucionado através da diminuição do número de gravidezes nessa população. A fórmula encontrada para “resolver” essa questão se reduz aos programas de informação sexual.
Esse enfoque apresenta lacunas na compreensão do tema, sendo insuficiente para explicar a complexidade do fenômeno.
Ora, nos dias de hoje, em pleno século XXI, ainda é possível falar que os jovens não têm informação sexual?
Poderíamos, ao contrário, nos perguntar porque as adolescentes continuam engravidando atualmente se o acesso à informação é justamente muito mais fácil hoje em dia. Basta comprar uma revista na banca de jornal que encontramos todo o tipo de informação sobre contraceptivos, com ilustrações e tudo o mais. Isso para não falar da televisão, da internet, dos cursos de educação sexual existentes em muitos hospitais e escolas e, principalmente, da possibilidade de consultar um ginecologista, e, em muitos casos, com a consulta paga pela própria mãe.
Por que, então, as adolescentes continuam engravidando?