Sociologia, perguntado por dianadossantos2021, 7 meses atrás

Por favor gente podem me ajudar resumir esse texto Ação cultural para a libertação e Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire pelo menos 1 página????

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Respondido por dudahs109
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Resposta:

A atualidade do pensamento freiriano se mostra a cada leitura, a cada um dos muitos escritos que produziu ao longo de sua profícua, radical e transformadora existência enquanto pessoa e educador. Preocupado com as raízes, o meio sócio-cultural e econômico que abriga os seres humanos, defende a condição de sujeito para que todos cheguem a condição de cidadãos. Esse processo, como entende a educação, é possível através da autonomia dos sujeitos e, sob esta ótica, li a obra Ação cultural para a liberdade que apresenta uma proposta de educação preocupada com o engajamento do sujeito em sua realidade, em seu contexto, apreendendo-o e tornando-se capaz de, ao criticá-lo, iniciar sua compreensão e transformação.

O processo educativo inicia com a tomada de consciência, por parte do sujeito, da condição em que se encontra e na qual se encontram seus semelhantes. Isso é estudar, porque, como Freire diz, “Estudar não é um ato de consumir idéias, mas de criá-las e recriá-las” (12) para que se comprometam com a qualidade de vida dos seres humanos. Nesse contexto, o educador, o trabalhador, o sujeito ou os sujeitos – assim mesmo no plural, pois Paulo Freire vê a educação com ato coletivo, solidário e não individualista – trabalham com, jamais sobre, os indivíduos a quem considera sujeitos e não objetos de sua ação. Assim, com humildade e criticidade não se pode jamais aceitar a ingenuidade. Há que se ter posição crítica diante dos fatos, dos acontecimentos, da vida, do mundo. A atitude do educador é uma ação crítica de leitura do mundo que responde-se com ação solidária e coletiva, visando a transformação.

Mais adiante, Freire aponta para uma “Pedagogia utópica da denúncia e do anúncio” (60) como necessidade de ser ato de conhecimento da realidade denunciada, uma ação cultural para a libertação. Em não se verificando essa disposição radical, não há educação, na medida em que educação só ocorre como compromisso com o cidadão, com o sujeito, com a vida e, desse modo, educação já é ato transformador em sua essência ao desacomodar as situações de ingenuidade e cegueira dos sujeitos diante de sua realidade. A educação deve permitir ver, entender e transformar as realidade individuais e sociais nas quais os sujeitos se encontram. Na medida em que há esse reconhecimento, ocorre a união dos dominados, não mais como minorias divididas entre si e passa a existir também, o reconhecimento da identidade dos interesses dos homens e mulheres que, na diversidade de suas realidades, se percebem como companheiros de uma mesma jornada. Educação é comunhão e como tal, “(...) característica fundamental da ação ação cultural para a libertação”

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