POR FAVOR É PARA ENTREGAR AMANHÃ AS 16:00, QUEM RESPONDER ANTES DESSE HORARIO COLOCO COMO MELHOR RESPOSTA. crie uma cronica sobre as escolas em tempos de pandemia
Soluções para a tarefa
Nesses tempos difíceis de pandemia dois tipos de desafios se impõem à escola. Um deles se refere ao momento atual, em que o trabalho ainda está sendo desenvolvido remotamente. Cada escola da sua forma, cada rede do seu jeito, cada professor com seus alunos. De acordo com as mais diversas realidades, são propostas situações de aprendizagem que levam em conta as características e o contexto dos alunos.
Outro momento que precisa ser pensado é o da volta ao ensino presencial. Como está sendo preparada essa volta? Além das questões relativas à segurança de todos, no que diz respeito à saúde, como a escola está se preparando para dar continuidade aos processos de aprendizagem dos estudantes?
Diante de todos os desafios que o momento nos impõe, temos hoje um documento que orienta todas as escolas brasileiras da Educação Básica. É a Base Nacional Comum Curricular, a BNCC, que estabelece as habilidades e competências que os alunos devem desenvolver desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Esse documento é um guia que certamente vai ajudar as escolas a tomar as melhores decisões neste momento tão difícil.
É preciso planejar a volta considerando as aprendizagens essenciais de cada ano, de acordo com o que está estabelecido na BNCC, levando em conta o que os alunos aprenderam até o momento dessa volta. Para isso, é necessário implementar processos de avaliação diagnóstica que orientem os planejamentos e que contemplem o nível de aprendizagem de cada estudante, para avançar com todos, sem deixar ninguém para trás.
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É urgente pensar em estratégias para lidar com o número reduzido de alunos em sala, garantindo as regras de distanciamento e, ao mesmo tempo, enfrentar os desafios trazidos pelos diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes de uma mesma turma, levando em conta as diversas formas de ensinar e aprender que foram desenvolvidas nesse tempo de confinamento.
Não se pode deixar de considerar também o que os estudantes aprenderam além dos conteúdos escolares nesse período. Talvez esse seja o ponto de partida para acolher essas crianças e jovens. Que experiências tiveram? Como viveram essas experiências? O que trazem agora, de volta à escola?
Todo esse trabalho exige um planejamento cuidadoso, pautado em objetivos claros para que se possa projetar o futuro. Que a partir das experiências vividas, a escola possa se adequar a novos processos de aprendizagem, mais condizentes com um aluno conectado e com um mundo em constante transformação.
espero que eu tenha te ajudado ༼ つ ◕_◕ ༽つ<3
Bons estudos!!
Tempos de pandemia
Uma Mulher, Mãe, Em Sua Insustentável Leveza De Viver a Quarentena…
(Ou como fazer tudo no mesmo dia, no mesmo espaço, ao mesmo tempo?)
Eu imaginei que seria como eu via na internet, nos filmes e na televisão. Pesquisei sobre como trabalhar e ser produtiva em casa:
– Defini um “cantinho do trabalho”, onde coloquei uma pequena mesa e montei minha parafernália de escritório; – Planejei acordar sempre cedo, tomar banho e me produzir para trabalhar, inclusive para as reuniões por videoconferências;
– Tomaria meu café da manhã completo, começaria meu expediente pontualmente e o cumpriria como antes. Ah, pararia para o almoço e teria duas pequeninas pausas no meio de cada período;
– Não me distrairia, muito menos deixaria abruptamente meu trabalho no meio de uma atividade.
Então, estaria sempre bem, produtiva, naquela “vibe de mindset positiva e plena”, ladeada pelos amores da minha vida: minhas crianças!
Mas …. na realidade, um dia meu é bem diferente disso;
Acordo bem cedinho, como antes. Ajeito-me como posso…o relógio parece estar cada dia mais veloz! O Júnior, meu caçula, acorda bem cedo também e já pede a mamadeira. Volto ao quarto, visto-me rapidamente, penteio os cabelos e escovo os dentes. (O batom eu coloco no bolso da bermuda, com a inocente esperança de usá-lo dali um pouco). Acordo a Paulinha. Ela tem aula online às 07:30 da matina. Preparo o nosso café. Ela acorda sonolenta, irritadiça, resmunga que quer ficar na cama… Protesta para não pentear os cabelos. Escova os dentes, pega um iogurte de beber e vai fazer seu login na aula: invenção moderna de estressar crianças pequenas em tempos de pandemia! O computador que ela usa, um que já estava encostado, está sem bateria. (Socorro!) Onde está a extensão para ligar o carregador? Saímos as duas procurando, até que a encontramos entre o sofá e alguns carrinhos. Ela, então, entra na sala virtual! O Juninho chega perto de mim choramingando e puxando seu pijama com as mãozinhas. Então eu me lembro que não troquei suas fraldas ainda! Corro e troco sua roupa. Dou-lhe alguns brinquedos e explico que a “mamãe precisa trabalhar”.
O dia segue…
Paulinha grita que a professora está muda! Corro lá e ligo o áudio! Meu café esfriou na xícara. Bebo mesmo assim! Olho no relógio: 08:14… me apresso para acessar o link da reunião. Para meu desespero, o computador não liga!!! Checo os botões, o carregador … tudo certo… Ah, a gatinha andara por lá, provavelmente pulou aonde não deveria e um dos fios se desconectou. Pronto! Consigo finalmente me juntar ao grupo, atrasada. A reunião acontece: não sem algumas batidas na porta! … Então faço compras de supermercado pelo aplicativo. O Juninho chora porque a TV está muito baixa e ele não escuta seu desenho animado. As compras chegam. (Que bom! E agora?) Corro na portaria para buscá-las. Uso máscaras, saco plástico nas mãos e tento não tocar na parte interna do elevador. Fico muito ansiosa! Preocupada! (O tal do estresse tóxico, né, minha filha?) Deixo as compras dentro do tanque na área de serviço. Agora sim, corro para o banho, troco de roupa. Lavo cada pacote de bolacha, de arroz, de batata palha… Hora de preparar o almoço. Pego algo no freezer e levo para o micro-ondas. Culpo-me por não estar dando comida saudável para a minha família. Sinto-me mal com isto! Mas não há tempo para cozinhar hoje. Sirvo os meninos, como e já empilho a louça. Ajeito as crianças… Juninho se recusa a tirar o cochilo da tarde. Fica irritadiço. Tento acalmá-lo, mas vou ficando estressada, ansiosa para ele dormir rápido e eu voltar ao trabalho. (Culpo-me de novo!) Coloco as roupas na máquina de lavar. Trabalho um tempo, a Paulinha pede ajuda com as tarefas. Tem que enviar a redação antes das 16:00 horas! Ajeito o chão da cozinha, limpo o banheiro e recolho o lixo. Volto para meu computador. Atendo uma ligação de um cliente da empresa. Faço orçamentos e os encaminho. Converso com o gerente. O Juninho (que tinha sido vencido pelo sono) acorda e pede que eu brinque com ele. Fala que está com saudades dos amiguinhos da escola e da vovó. Que quer ir brincar no parquinho e andar de bicicleta. Meu coração aperta! Tento conversar com ele e acolher sua tristeza. Também estou triste, mas sorrio para acalentá-lo.
Meu celular vibra: cobrança do trabalho. Lembro-me da meta que preciso bater na semana!!! Começa uma dor de cabeça, quase não bebi água. Preparo as merendas das crianças e volto para a mesa de trabalho. Checo os e-mails, respondo os mais urgentes. Vou às mensagens do What zapp. Vejo algo enviado pela minha mãe, que é idosa. Ligo para ela, parece tristonha. Converso um pouco por vídeo e volto ao home office. Esqueci das roupas na máquina. Coloco todas nos varais. Volto ajeitando alguns brinquedos pelo caminho…
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