Ed. Moral, perguntado por pereirakauany511, 7 meses atrás

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9. O sociólogo Boaventura de Sousa Santo traça ainda um segundo eixo para classificar tais teologias de acordo com suas intervenções políticas. As extremidades de tal eixo são:   a.  (   ) pluralistas e fundamentalistas; b.  (   ) católico e protestante; c.  (   ) cristão e pagão; d.  (   ) monoteístas e politeístas; e.  (   ) tradicionalistas e progressistas ​

Soluções para a tarefa

Respondido por idalecioaguas
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Resposta:

a.  (   ) pluralistas e fundamentalistas;

Explicação:

O sociólogo português, Boaventura de Sousa Santos, pode nos ajudar nesta tarefa. Ele chama de teologia política os discursos que reivindicam a presença da religião na esfera pública, porém, ele notou que as semelhanças entre os diversos grupos acabam aí e propôs uma tipologia para poder abordar a complexidade desta realidade.

Para entender tal tipologia é preciso lembrar que até cerca de dois séculos atrás religião e política andavam juntas. A coisa começou a mudar quando o Iluminismo propôs que o Estado deveria ser laico, ou seja, pautado pela lógica racional. Esta filosofia animou várias correntes que quando chegaram ao poder limitaram a influência política das religiões. Porém, até hoje as religiões tentam responder a isso, buscando reintroduzir os textos sagrados como elementos capazes de influenciar a vida pública e pelo que Boaventura percebeu tais respostas teológicas podem ser distribuídas entre dois extremos:

Pluralistas

Acreditam que a revelação (ou textos sagrados) podem auxiliar na organização política da sociedade, porém aceitam a autonomia entre ambas. O texto sagrado ocorre em um contexto social específico, portanto deve ser interpretado de modo a encontrar um princípio que possa ser aplicado no contexto social atual.

Fundamentalistas

Acreditam que a revelação deva estruturar a sociedade em todas as suas dimensões. Historicamente este termo foi criado no início do século XX por protestantes do sul dos EUA que ao desejarem se diferenciar das teologias modernas elencaram “Os Fundamentos” que um cristão deveria seguir, posteriormente tal termo ganhou também uma acepção quase pejorativa ao ser aplicado a grupos radicais islâmicos. Tanto nos fundamentalismos cristãos quanto nos islâmicos há um princípio escrituralista*, ou seja, o texto sagrado independe do contexto social e deve ser entendido do modo mais literal possível.

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