poema 5 verbos sonetos
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Resposta:
vamo la era uma vez um soneto
Explicação:
História
O número de linhas e a disposição das rimas permaneceu variável até que o poeta toscano Guittone d'Arezzo (ou Fra Guittone), tornou-se o primeiro a adotar e aderir definitivamente àquilo que seria reconhecido como a melhor forma de expressão de uma emoção isolada, pensamento ou idéia: o soneto. Durante o século XIII criou o soneto guitoniano, padronizado, cujo estilo foi empregado por Petrarca e Dante, com pequenas variações.
Coube ao fiorentino Francesco Petrarca aperfeiçoar a estrutura poética iniciada na Sicília, difundindo-a por toda a Europa em suas viagens. Sua obra engloba 317 sonetos contidos no Il Canzoniere, a coletânea de poesia que exerceu influência sobre toda a literatura ocidental. Os melhores poemas desse livro são dedicados a Laura de Novaes, por quem possuía um amor platônico. Destacam-se os recursos metafóricos e o lirismo erótico dos sonetos. Petrarca popularizou os esquemas de rimas abba abba cdc dcd e abba abba cde cde.
Dante Alighieri, o autor de A Divina Comédia, e também um seguidor de Guittone, em sua infância já compunha sonetos amorosos. Seu amor impossível por Beatriz (provavelmente Beatrice Portinari) foi imortalizado em vários sonetos em Vita Nuova, seu primeiro trabalho literário de grande importância.
Graças a uma viagem que fez para a Itália entre 1521 e 1526, o poeta português Sá de Miranda regressou com uma nova estética poética para Portugal, introduzindo pela primeira vez o soneto, a canção, a sextina, as composições em tercetos e em oitavas, e os versos de dez sílabas, conhecidos como decassílabos. Luís Vaz de Camões adotou esta estética, compondo diversos sonetos com o amor como tema principal e imortalizando o soneto em língua portuguesa:
Eu cantarei de amor tão docemente,
Por uns termos em si tão concertados,
Que dous mil acidentes namorados
Faça sentir ao peito que não sente.
Farei que Amor a todos avivente,
Pintando mil segredos delicados,
Brandas iras, suspiros magoados,
Temerosa ousadia, e pena, ausente.
Também, Senhora, do desprezo honesto
De vossa vista branda e rigorosa,
Contentar-me-hei dizendo a menor parte.
Porém para cantar de vosso gesto
A composição alta e milagrosa,
Aqui falta saber, engenho, e arte.
poeta russo Aleksandr Pushkin compôs Eugene Onegin, um poema repleto de sWilliam Shakespeare, além de teatrólogo, desenvolveu o soneto inglês, composto por três quartetos e um dístico, diferente da composição original de Petrarca. Desde o século XVI, o soneto adquiriu importância ao redor do mundo, tornando-se a melhor representação da poesia lírica. Alguns casos notáveis são: oonetos adotado por Tchaikovsky para compor uma de suas óperas; o francês Charles Baudelaire ajudou a divulgar os sonetos em versos alexandrinos e com novos esquemas de rimas, como abba cddc, efe fef (o chamado soneto parnasiano), em Les Fleurs du Mal. Vivaldi também usou sonetos e Liszt musicou sonetos de Petrarca.
E por falar em versos alexandrinos, utilizados por muitos sonetistas, eles remontam - segundo alguns dicionários da língua portuguesa - a uma obra francesa do século XII chamada Le Roman d'Alexandre, versos de doze sílabas poéticas (dodecassílabos). Porém, os dicionários da língua espanhola - apesar de apontarem para a mesma origem - insistem em afirmar que os versos alexandrinos são aqueles que contêm quatorze sílabas gramaticais. Isso se deve ao fato de que na versificação espanhola (diferentemente do que ocorre nas versificações francesa e portuguesa) conta-se uma (e apenas uma) sílaba poética após a última sílaba tônica. Assim: "amor", em português possui duas sílabas poéticas (a / mor-) e em espanhol, três (a / mor / x); "amada", em português possui duas (a / ma-), e em espanhol, três (a / ma / da); e, por fim, "amássemos", em português possui duas (a / má-) e em espanhol, três (a / má / sse-). Dessa forma, o seguinte verso "é noite e a angústia toma o que há de bom em mim", que é alexandrino, terá, conforme a contagem portuguesa, dois hemistíquios de seis versos (é / noi / te e a an / gús / tia / to- // o / que há / de / bom / em / mim-), enquanto que na contagem espanhola terá dois hemistíquios de sete versos (é / noi / te a an / gús / tia / to / ma // o / que há / de / bom / em / mim / x).
Finalmente, após aderir ao humanismo e ao estilo barroco, o poema dos catorze versos acabou sendo desprezado pelos iluministas. No século XIX, ele voltou a ser cultivado, com mais fervor, por românticos, parnasianos e simbolistas, sobrevivendo ao verso livre do modernismo - que viria em seguida - até os dias atuais.
e viveu-se feliz para sempre
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