POEMA 2
Canto de amor
III
P’ra ti, formosa, o meu sonhar de louco E o dom fatal, que desde o berço é meu; Mas se os cantos da lira achares pouco, Pede-me a vida, porque tudo é teu.
Se queres culto – como um crente adoro, Se preito queres – eu te caio aos pés,
Se rires – rio, se chorares – choro,
E bebo o pranto que banhar-te a tez.
Dá-me em teus lábios um sorrir fagueiro, E desses olhos um volver, um só;
E verás que meu estro, hoje rasteiro, Cantando amores s’erguerá do pó!
Vem reclinar-te, como a flor pendida, Sobre este peito cuja voz calei: Pede-me um beijo... e tu terás, querida, Toda a paixão que para ti guardei.
Do morto peito vem turbar a calma, Virgem, terás o que ninguém te dá;
Em delírios d’amor dou-te a minha alma, Na terra, a vida, a eternidade – lá!
(Casimiro de Abreu)
1.No poema de Casimiro de Abreu, “Canto de amor”, o eu lírico se mostra rendido à mulher amada, capaz de qualquer sacrifício para agradá-la. Releia o poema e destaque, de cada estrofe, o que o eu lírico é capaz de oferecer ou fazer por sua amada. Cite, ao menos, um item para cada estrofe.
1a –
2a –
3a –
4a –
2.Ao longo do poema, o eu lírico refere-se a sua musa de três formas distintas. Que palavras ele utilizou?
3. Esse poema pertence a qual geração do Romantismo? Explique.
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2
Resposta: desde o berço é meu; Mas se os cantos da lira achares pouco, Pede-me a vida, porque tudo é teu.
Se queres culto – como um crente adoro, Se preito queres – eu te caio aos pés,
Se rires – rio, se chorares – choro,
E bebo o pranto que banhar-te a tez.
Explicação:
em, terás o que ninguém te dá;
Em delírios d’amor dou-te a minha alma, Na terra, a vida, a eternidade – lá!
(Casimiro de Abreu)
1.No poema de C
arrasousasaldanha200:
3 refere-se o que
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