Português, perguntado por analuciafelipe221, 5 meses atrás

Nada contra a gíria, bródi O professor de Português é sempre o primeiro que se pergunta se a gíria é maléfica, benéfica ou indiferente. “A língua corre risco com a abundância e a difusão da gíria?”, perguntam os mais preocupados. Não, a língua não corre riscos. Corre risco quem não sabe o lugar que a gíria deve ocupar. Muitas vezes, a gíria é o oxigênio da língua, o fruto mais rápido e imediato da criatividade linguística de um povo. Frequentemente baseada em metáforas (relações de semelhança), a gíria tem forte poder de síntese. Usar a palavra “bagaço” para manifestar o estado em que se encontra uma pessoa ou um objeto dá bem a dimensão do poder de síntese e do caráter metafórico dessa linguagem. Então tudo bem com o uso da gíria? Vale em qualquer situação? Não, não e não. Ela tem uso limitado. Certamente você não imagina que um determinado grupo social possa usar sua gíria em qualquer situação ou lugar. Em outras palavras, muitas vezes a gíria não é coletiva. Não abrange toda a sociedade. Não há linguagem científica baseada em gíria. Não há linguagem jurídica baseada em gíria. Não se escreve contrato em gíria. E não há dicionário universal de gíria. E é aí que mora o perigo: se você limitar sua linguagem à gíria, pode ficar viciado e acabar perdendo de vista a necessária referência que o padrão formal da língua impõe. Em uma dissertação de vestibular, o uso de gíria é impensável. Nada contra a gíria, bródi, mas tudo tem seu tempo e seu lugar.22) (P090267C2) No trecho “... se você limitar sua linguagem à gíria,...” (ℓ. 17), o termo destacado estabelece relação de A) causa. B) concessão. C) condição. D) consequência.​

Soluções para a tarefa

Respondido por felixsimonefelix
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Resposta:

Explicação:

consequência (D)

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