Poderião fazer um resumo desse texto? O mundo da cultura
“Para Hitler, a propaganda era uma das bases da criação da sociedade nazista. Antes de mais nada,
ela deveria ser popular e capaz de atingir o coração − e não o cérebro − das massas. Cinema, teatro,
música, arquitetura, tudo deveria subordinar-se aos interesses de doutrinação ideológica do regime e
à sua concepção – herdada de românticos alemães, como o compositor Richard Wagner − de que a
beleza e a arte iam regenerar a política. Sem esquecer que também era preciso incutir medo nas massas.
Segundo Adolf Hitler, ‘A crueldade impressiona. As pessoas querem ter medo. Desejam se submeter a
alguém com temor. As massas precisam disso. Precisam de alguma coisa para temer’.
Entre todas as artes e técnicas, a arquitetura recebeu uma atenção especial no governo nazista.
Com seus prédios monumentais, ela deveria criar e celebrar a consciência nacional e o orgulho de ser
alemão. De modo geral, a arte preconizada pelos nazistas deveria cumprir objetivos doutrinários e
atender aos interesses do regime. Seu estilo não seria escolhido livremente, mas deveria obedecer aos
princípios da ‘arte ariana’, neoclássica, que se pretendia herdeira da arte grega. Em oposição à ‘arte
degenerada judia’ do século XX, ela procurava resgatar, no passado mítico dos gregos, não só a beleza,
mas também o caráter viril, guerreiro e dominador de uma raça de senhores. Beleza grandiloquente e
desejo de dominação, dois dos traços mais marcantes da cultura nazista, estão fortemente presentes na
arte e na arquitetura alemãs do período.
Meio privilegiado de propaganda, o cinema foi particularmente visado pelos nazistas. Muitos filmes de
curta-metragem e de longa duração foram produzidos por essa época para servir aos interesses do regime,
inundando as telas das cidades alemãs. Alguns eram explícitos na tarefa de denegrir a imagem de judeus
e comunistas (como O judeu e O eterno judeu, ambos de 1940), enquanto outros eram menos diretos. Os
temas do heroísmo, do espírito alemão, da bravura e do patriotismo estavam, porém, sempre presentes.
Em O S.A. Brand e O jovem hitlerista Quex (1940), por exemplo, contava-se a história de jovens
convertidos ao nazismo que morrem heroicamente nas mãos dos comunistas e cujas últimas palavras
são de amor e lealdade à Alemanha e ao Führer. Em outros filmes, como os realizados pela cineasta
Leni Riefenstahl (O triunfo da vontade, de 1934, e Olympia, de 1936), os nazistas não apenas conse-
guiam transmitir sua mensagem de forma incrivelmente eficiente, como atingiam níveis elevados de
refinamento na arte cinematográfica.
Também as grandes manifestações de massa [...] eram importantes para o nazismo. Ao grito de
‘Sieg Heil!’ (‘Salve a vitória!’) grandes multidões marchavam unidas sob bandeiras e luzes, enquanto
a figura do Führer permanecia sob foco constante. Por todos os lados o signo da suástica, bandeiras
e manifestações de disciplina e submissão histérica ao Führer. Esses eram rituais que despertavam a
emoção − e não a razão − dos participantes, atraindo-os e mantendo-os ligados ao regime por meio
de uma fé irracional de fundo religioso. Pois era isso que o nazismo pretendia ser: uma verdadeira
religião.
Beleza, atração, orgulho. Podemos ser tentados a pensar que o nazismo foi apenas isso: uma ex-
plosão de nacionalismo e orgulho de um povo, um esforço em submeter o mundo a uma determinada
concepção de beleza, ordem e disciplina. Todos esses aspectos faziam parte, sem dúvida, de sua visão
de mundo, mas acoplado a esses ideais de beleza e orgulho nacional estava o outro lado da moeda: a
=
morte, o sofrimento e a miséria, sempre presentes na realidade nazista.”
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Olá,
O período nazista foi um dos mais tristes momentos da humanidade, podemos ver neste trecho que os alemãs acreditavam ser superiores culturalmente e por isso poderiam fazer todas as atrocidades que cometerem, Hitler acreditava que aquilo era certo, e levava as pessoas a também acreditarem.
É verdade que o orgulho e o nacionalismo arraigado na população alemã fizeram com que todas acreditassem que aquelas políticas eram necessárias para que eles se desenvolvessem plenamente, o que levou a morte e sofrimento de inúmeros judeus.
O período nazista foi um dos mais tristes momentos da humanidade, podemos ver neste trecho que os alemãs acreditavam ser superiores culturalmente e por isso poderiam fazer todas as atrocidades que cometerem, Hitler acreditava que aquilo era certo, e levava as pessoas a também acreditarem.
É verdade que o orgulho e o nacionalismo arraigado na população alemã fizeram com que todas acreditassem que aquelas políticas eram necessárias para que eles se desenvolvessem plenamente, o que levou a morte e sofrimento de inúmeros judeus.
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Durante o período em que o nazifascismo esteve em ascensão na Alemanha, aproximadamente de 1933 até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a propaganda foi sim um das bases da criação da sociedade nazista, pois ela era a responsável por emocionar e trazer as pessoas para o lado dos nazistas, como se fosse algo bom para a sociedade.
A arte foi utilizada também como forma de eternizar o regime, pois ele deveria remeter à antiguidade e bravura. Outras produções como a música e o cinema também eram voltadas para a promoção do regime.
Todas essas características fazem parte do nacionalismo exacerbado.
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