Question

podemos considerar o Popol Vuh como a "Bíblia"do povo quiché? Justifique​

Answer 1

RESUMINDO\RESPOSTA;

Na região de Quiché da atual Guatemala, por volta de 1550, um sem nome Maya escriba escreveu mitos da criação de sua cultura. Ele escreveu na língua Quiché utilizando o moderno alfabeto espanhol. O livro foi estimado pelo povo da cidade de Chichicastenango e foi escondido do espanhol. Em 1701 um padre espanhol chamado Francisco Ximénez ganhou a confiança da comunidade. Eles lhe permitiu ver o livro e ele devidamente copiado-lo em uma história que ele estava escrevendo em torno de 1715. Ele copiou o texto Quiché e traduzido para o espanhol como ele fez isso. O original foi perdido (ou possivelmente está sendo escondido pela Quiché até hoje), mas transcrição Pai Ximenez’ sobreviveu: é em se manter seguro na Biblioteca Newberry em Chicago.

CONTEXTUALIZANDO:

O Popol Vuh é um registro documental da cultura maia.

Não se sabe exatamente a data de produção de um dos mais importantes documentos da cultura maia. Acredita-se que tenha sido redigido no século XVI, em 1544. Originalmente escrito no idioma quiche, o texto foi traduzido para o castelhano por Francisco Jiménez, em 1688. A tradução do manuscrito pode ser conferida na Biblioteca Newberry, de Chicago. No entanto, o original está perdido desde o século XVII. Sua identificação como Popol Vuh só foi feita com a tradução para o francês realizada por Charles Étienne Brasseur.

O Popol Vuh explora questões como a criação do mundo, dos homens e dos animais. Tudo é narrado segundo a tradição maia. O original não está dividido em capítulos, porém seus tradutores assim o adaptaram didaticamente. Eles notaram também que há duas partes distintas na narrativa original, uma que se refere à origem do mundo e a vitória de dois irmãos gêmeos, que se tornariam o Sol e a Lua, sobre os Senhores do Inframundo, e uma parte que aborda a criação do milho e a presença dos quichés na América Central.

O Popol Vuh é um importante documento de compreensão da cultura maia, pois explora suas crenças, os dogmas religiosos, a vida produtiva e o idioma que era utilizado. Aponta ainda para questões como a origem do povo e dos animais, assim como a importância e a reverência pela natureza. Percebe-se, no decorrer da narrativa, a forte influência religiosa em todos os aspectos da vida maia. O homem, em toda sua amplitude, é o resultado das ações e vontades dos deuses.