Pode ser justa uma sociedade em que um pequeno grupo de pessoas extremamente ricas coexiste com uma grande maioria de pessoas pobres?
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De modo que tal pergunta parece me muito subjetiva, depende da perspectiva de vida na qual o indivíduo encontra-se inserido. Em um sistema econômico regido pelo capital, não é errado notarmos uma pequena parte da sociedade ser detentora dos lucros gerados pelos pobres, o que chamamos de burguesia, esta desde os tempos pretéritos detentora de grande parte do conhecimento e riquezas, usando como argumento, que todos que encontram-se desprovidos de cultura e boa condição financeira, podem alavancar suas condições através da meritocracia. O que entendemos por justiça, é uma convenção política que de fato busca atender a demanda do universal, mas justamente as diferenças individuais, como aspectos de raça, econômico, gênero, sexualidade, e ideológicos, que dificultam para que possamos denominar o que é justo e o que não é, de forma objetiva e não subjetiva.
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