PLANEJAMENTO E QUALIDADE
Para que haja realmente um processo logístico de qualidade devem ser considerados alguns passos:
1) Melhoria do serviço: para que se obtenha a satisfação do paciente e consequentemente um lucro maior
para a empresa, deve haver um aumento na qualidade logística da empresa. Apesar de haver uma relação direta
entre a qualidade do serviço logístico e seu custo total, deve ser realizada uma análise criteriosa para determinar o
nível de qualidade que é justificado pelo aumento das receitas conseguido;
2) Redução do capital empatado: o nível do serviço logístico determinado pelo planejamento deve ser
conseguido com o mínimo de capital. Esse capital deve ser investido em equipamentos de longa durabilidade, locais
de estocagem adequados, com boa conservação do que se compra, com organização, e com medicamentos e
materiais selecionados pela sua qualidade para que não ocorra o gasto dobrado devido à falta de efeito ou à falta de
qualidade do material;
3) Redução do custo operacional: os clientes valorizam muito a qualidade do serviço logístico, por isso
atenção especial deve ser dada principalmente aos profissionais envolvidos nessa questão. Os profissionais que
fazem a cadeia andar, devem agir com parceria entre si, e nunca com críticas. Rupturas na cadeia ocorrem, contudo
contando-se com uma parceria adequada eles serão facilmente solucionados. A redução no custo operacional, pode
ser possível contando-se com boa vontade entre as pessoas envolvidas no processo e através da substituição de
mão de obra pelo sistema de informação. Para avaliação da qualidade do serviço logístico, é necessário o
estabelecimento de critérios de qualidade ou, também chamados, parâmetros de controle. Os seguintes critérios são
comumente utilizados na definição do nível de serviço logístico pelas empresas mais competitivas:
• Viabilidade de fornecimento: por fornecimento viável entende-se aquele no qual é possível aceitar o
pedido mantendo o prazo de entrega e demais condições desejadas pelo cliente, no nosso caso, aceita-se uma
prescrição médica por que sabe-se da presença do medicamento no estoque da farmácia, ou sabe-se como obtê-lo
em tempo suficiente para administração ao paciente sem que haja prejuízo para o seu tratamento;
• Qualidade intrínseca do fornecimento: assume-se que uma entrega tenha alcançado suficiente qualidade
quando foi entregue o produto correto e idôneo, em quantidade e composição desejada, no local correto e com
ausência de entregas erradas ou parciais;
• Flexibilidade de fornecimento: entende-se que exista flexibilidade suficiente no processo de fornecimento
sempre que se possa atender, uma vez solicitadas pelo cliente (posto de enfermagem/paciente), modificações em
relação à quantidade, tipo do produto, forma de envio, local de entrega.
Frequentemente, até mesmo em grandes companhias, não existem suficientes informações gerenciais
referentes ao custo de excesso ou falta de estoque de um determinado produto. Essa informação é de extrema
importância tendo-se em mente que a mensuração desses custos é o primeiro passo para avaliar a situação da
política de estoques da empresa. Por desconhecimento ou inexperiência podem ser cometidos erros que se
traduzem em custos desnecessários. Um exemplo é a formação de estoques de segurança apenas com base na
intuição, sem nenhuma parametrização.
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