Picaretas regeneradoras y/No aluir das paredes, no ruir das pedras, no esfarelar do barro, havia um longo gemido. Era o gemido soturno e lam entoso do passado, do atraso, do opróbrio. A cidade colonial, imunda, retrógrada, emperrada nas suas velhas tradições, estava soluçando no soluçar daqueles apodrecidos materiais que desabavam. Mas o hino claro das picaretas abafava esse protesto impotente. Com que alegria cantavam elas - as picaretas regeneradoras! E como as almas dos que ali estavam com preendiam bem o que elas diziam, no seu clam or incessante e rítm ico, celebrando a vitória da higiene, do bom gosto e da a r te /7
(Olavo 3ilac [jan. 1904]. In: SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 44.)
1. Como o poeta Olavo Bilac descreve a modernização da cidade do Rio de Janeiro?
2 . Que contradição há entre a foto e o texto, ambos datados da Prim eira República?
3. Esse tipo de contradição ainda existe atualmente? Justifique.
Anexos:
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Olá!
1) Quando Bilac diz que as picaretas são regeneradoras, quer nos transmitir a mensagem de que toda a modernização do Rio de Janeiro deu ares novos à cidade, trazendo vida nova, regenerando-a. Segundo a sua visão, o estilo colonial estava ultrapassado, era mórbido.
2) Apesar de o poeta Olavo Bilac falar tão positivamente da modernização da cidade do Rio de Janeiro, ele não menciona o fato de que o atraso e as condições de vida coloniais continuaram a existir nos morros e em suas respectivas favelas.
Tal modernização não chegou para as pessoas que lá viviam!
3) Sim, atualmente é possível observar que certas atualizações e projetos de infraestrutura não chegam até as favelas. Percebemos facilmente a diferença nas condições arquitetônicas e de vida da população ao compararmos o Leblon, no Rio, e as suas favelas.
Espero ter ajudado!
1) Quando Bilac diz que as picaretas são regeneradoras, quer nos transmitir a mensagem de que toda a modernização do Rio de Janeiro deu ares novos à cidade, trazendo vida nova, regenerando-a. Segundo a sua visão, o estilo colonial estava ultrapassado, era mórbido.
2) Apesar de o poeta Olavo Bilac falar tão positivamente da modernização da cidade do Rio de Janeiro, ele não menciona o fato de que o atraso e as condições de vida coloniais continuaram a existir nos morros e em suas respectivas favelas.
Tal modernização não chegou para as pessoas que lá viviam!
3) Sim, atualmente é possível observar que certas atualizações e projetos de infraestrutura não chegam até as favelas. Percebemos facilmente a diferença nas condições arquitetônicas e de vida da população ao compararmos o Leblon, no Rio, e as suas favelas.
Espero ter ajudado!
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