pesquise e Copie no caderno um soneto uma fábula e uma peça teatral
Soluções para a tarefa
Resposta:
Soneto: Soneto de Luís de Camões
“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
(Luís de Camões) Fábula: A cigarra e a formiga
Fábula atribuída a Esopo
Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
— Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para a gente aproveitar! O verão é para a gente divertir-se!
— Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou divertindo-se e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha que carregava outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
— Deixa esse trabalho para as outras! Vamos divertir-nos. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga. No entanto, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la divertindo-se, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Havia terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
— Se não mudar de vida, no inverno você há de arrepender-se, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
— Hum! O inverno ainda está longe, querida! Para as cigarras, o que importa é aproveitar a vida e o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio, puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas, que disse à cigarra:
— No mundo das formigas, todos trabalham, e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós. Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas. Peça teatral : NÃO ME CEGUE
(Em cena, três corpos. Possuem vendas nos olhos. Silêncio) ELE
Hey.
(Pausa)
Você está aí?
ELA
Estou.
ELE (aliviado)
Que bom. Achei que tivesse partido.
(Pausa longa)
Está bonita hoje.
ELA
Obrigada.
(Pausa longa)
Gostou do meu vestido? ELE
(Pausa)
É lindo.
ELA
Eu ganhei de presente.
ELE
É realmente muito bonito. ELA
Ganhei esses dias.
(Pausa)
Segunda.
(Pausa)
Ou terça.
(Pausa)
Bom, o dia não importa.
(Silêncio)
ELE
Cortou o cabelo? ELA
Cortei. ELE
Eu reparei. Eu sempre reparo. (Pausa)
Ficou bom.
(Pausa)
Corte sempre desse jeito.
(Pausa)
Fica bem em você. Eu gosto.
ELA
Sei que gosta. Por isso cortei assim.
(Pausa)
O que vamos fazer hoje?
(Pausa)
ELE
O que você quer fazer?
(Pausa)
ELA
Algo diferente.
ELE
Diferente? Diferente como?
ELA
Eu quero sair.
ELE
Não.
ELA
Por quê?
ELE
Porque é perigoso. Lá fora é perigoso.
ELA
Eu quero.
ELE (bravo)
Não!
(Pausa)
Aqui dentro é melhor. Temos um ao outro.
(Pausa)
É mais seguro.
ELA
E se eu não quiser segurança? E se eu quiser respirar ar fresco? ELE
O que você disse?
ELA
Eu quero sair. Não quero mais ficar presa dentro dessa casa. Não tenho medo
do mundo lá fora.
ELE
Posso te fazer uma pergunta?
ELA
O que é?
ELE
Você ainda tem aquela pintinha no canto da boca?
ELA (sorri)
Tenho.
(A Outra parece acordar de um estado de transe. Inspira forte. Acende um
cigarro. Traga duas vezes. Tosse. Pigarreia. Traga mais uma vez)
OUTRA
Cadê você?
(Pausa)
Você está aí?
(Pausa)
Já chegou?
(Pausa)
Já voltou da farmácia? Eu preciso desse analgésico urgente.
(Chora)
Por que ele está demorando?
(O choro cessa instantaneamente)
Será que ele deixou algo para comer?
(Procura. Encontra um prato com arroz. Come algumas colheres. Não larga o
cigarro)
Ele devia estar de volta. Ele nunca demora.
(Pausa)
Não entendo a demora. Você não fugiu como os outros. Você não fugiu, você
ficou. Mas por que está demorando tanto?
(Apavorada)
Foi algo que eu disse? Eu não lembro. É bem provável, eu não paro de falar.
Eu te ofendi? Fala comigo. Eu disse algo que você não gostou? Fala. O que eu
fiz? Me diz! Eu só quero que você volte com os meus analgésicos e me diga se fiz algum mal para você.
(Chora. Volta a comer arroz.)
ELE
Preocupada?
Explicação:
para casa pesquise um texto teatral e copie o em seu caderno
Explicação:
para casa pesquise um texto e copie o em seu caderno