pesquisa sobre escravidão africana na América portuguesa
urgente
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Resposta:
Os primeiros escravos africanos chegaram ao Brasil em meados no século XVI, poucas décadas após a frota de Pedro Álvares Cabral aportar em nossas terras. Por razões óbvias, tais escravos também eram chamados de “enfezados”. ... Muitos escravos gozavam de grande confiança de seus senhores.
O processo de escravização começa no século XV quando foram feitos os primeiros contatos de europeus, em especial os Portugueses, com o território africano, ocupando primordialmente territórios Islâmicos, onde irá ocorrer a chamada “Diáspora Africana” percorrendo um árduo caminho até nossa contemporaneidade.
Quando começou a ser realizada em grande escala pelos europeus, a escravização já integrava as práticas sociais e econômicas dos Africanos, antes mesmo do processo colonial do Brasil. Em geral os prisioneiros de guerra eram escravizados, em outros esse era um recurso para a garantia de pagamento de dívidas ou aplicação de penas contra aqueles que cometessem algum crime mais grave. Com a interferência europeia, as práticas de escravização mudaram completamente na África, estas antes desenvolvidas em um contexto social e político das populações africanas, vieram a integrar uma atividade comercial sistemática anexada a economia mercantilista europeia. Dessa maneira a escravização se tornou uma atividade econômica de caráter essencial, onde o escravizado passou a ser uma mercadoria negociável no mercado Atlântico.
Estes eram transportados para a América Portuguesa nos porões dos navios tumbeiros, onde as condições de viagens eram terríveis. Interessados em tirar o máximo de lucro de suas atividades, os traficantes lotavam os porões dos navios, pois o preço de venda do escravo – muito maior que o preço de compra – compensava a porcentagem que morria na travessia do Atlântico. Entre a captura e a venda, muitos escravizados pereciam. Somando a brutalidade da captura e do transporte, a saúde fragilizada e o trabalho intenso após a chegada, cerca de 40% dos negros escravizados morriam durante a viagem nos porões dos navios negreiros. E, apesar da resistência dos que conseguiam desembarcar na Colônia, duravam como escravizados apenas de sete (7) a dez (10) anos.