Pesquisa sobre a greve dos 7 anos Por que ela começou ? Quem são os envolvidos ?
Qual foi a atitude do governo ?
Teve repercussão internacional ?
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Os 1.400 trabalhadores na fábrica de cimento localizada em Perus, no noroeste da capital paulista, e nas pedreiras de calcário situadas a 20 quilômetros dali, no município de Cajamar.
Eles reivindicavam o pagamento de salários atrasados, o cumprimento de acordos coletivos, reajuste e pagamento da verba para casa própria no período entre outubro de 1960 e maio de 1962.
Ao longo dos sete anos, os grevistas fizeram campanhas e receberam apoio de organizações. Entre 1962 e 1963, diversos setores, como professores e estudantes de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), iam a Perus atender os grevistas e seus familiares. E os acadêmicos do Direito passaram a defender a encampação da fábrica para cogestão operária. Na falta dos salários dos maridos, as mulheres organizaram uma cooperativa de costura.
Só em 1967 o governo estadual reconheceu o direito de greve dos 400 trabalhadores estáveis, que foram reintegrados dois anos depois. A fábrica teria de pagar os salários correspondentes aos sete anos. A luta continuou com denúncias de fraudes contra Abdalla e a reivindicação da cogestão da fábrica. A greve foi considerada legal apenas em 1975, quando o governo federal pagou os salários referentes aos 2.448 dias de paralisação e interveio na fábrica
Eles reivindicavam o pagamento de salários atrasados, o cumprimento de acordos coletivos, reajuste e pagamento da verba para casa própria no período entre outubro de 1960 e maio de 1962.
Ao longo dos sete anos, os grevistas fizeram campanhas e receberam apoio de organizações. Entre 1962 e 1963, diversos setores, como professores e estudantes de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), iam a Perus atender os grevistas e seus familiares. E os acadêmicos do Direito passaram a defender a encampação da fábrica para cogestão operária. Na falta dos salários dos maridos, as mulheres organizaram uma cooperativa de costura.
Só em 1967 o governo estadual reconheceu o direito de greve dos 400 trabalhadores estáveis, que foram reintegrados dois anos depois. A fábrica teria de pagar os salários correspondentes aos sete anos. A luta continuou com denúncias de fraudes contra Abdalla e a reivindicação da cogestão da fábrica. A greve foi considerada legal apenas em 1975, quando o governo federal pagou os salários referentes aos 2.448 dias de paralisação e interveio na fábrica
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