Período regencial e o segundo reinado até a proclamação da republica ( 1831 - 1889 )
Regências
Revoltas( nome,local,revoltosos e as causas )
Golpe da maioridade (quando aconteceu, quem articulou e nome - grupos envolvidos )
Grupos políticos
A economia - Base da economia (Café)
O processo que levou o fim da escravidão (As leis, falar das leis e nome e data)
A proclamação da republica, data, quem proclamou
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O período regencial (1831-1840) surgiu após a abdicação do então imperador D. Pedro I, deixando o poder para seu filho D. Pedro II, que na época possuía 5 anos e não poderia assumir o trono. Assim, o poder ficou nas mãos dos regentes, que liderariam o país até o imperador completar 18 anos de idade. Durante esse período, o país foi liderado por 4 regências sendo elas:
- Regência Trina Provisória (1831): a primeira regência criada após a abdicação do antigo imperador. Para ter um equilíbrio, decidiu escolher 3 regentes, sendo um deles representando os liberais moderados (Marquês das Caravelas), um representando os liberais exaltados (Senador Campos Vergueiro) e um mais centrista, representado por Francisco de Lima e Silva. Durante esse período, foram feitas certas mudanças, como a anistia de presos políticos, reintegração de ministérios depostos pelo Imperador e o principal que foi abafar um pouco as manifestações populares.
- Regência Trina Permanente (1831 a 1835): essa nova regência era formada por Lima e Silva, José da Costa Carvalho e João Bráulio Moniz, tendo característica tipicamente conservadora, com a finalidade de controlar as manifestações do povo. O padre Diogo Feijó assumiu o cargo do Ministério da Justiça, criando a Guarda Nacional e como gerou insatisfação entre os militares ele decidiu renovar os quadros militares, diminuindo assim a resistência e aumentando seu poder. Em 1834 foi criado o Ato Adicional, que dentre as principais características, extinguia a regência trina, que passaria a ser una.
- Regência Una de Feijó (1835 a 1837): Feijó, graças a instauração do Ato Adicional de 1834, se candidatou e ganhou como regente. Todavia, sua liderança autoritária gerou insatisfação até mesmo nos grupos que o apoiavam inicialmente.
- Regência Una de Araújo Lima (1837 a 1840): após Feijó abdicar, o conservador Araújo Lima se tornou regente e contrariou tudo aquilo que até então vinha sendo ampliado pelos liberais. Formou-se um gabinete conservador, alimentando a vontade dos liberais em coroar o jovem imperador mais cedo. Assim, depois de muita pressão, em 1840, foi realizado o Golpe da Maioridade, colocando Dom Pedro II no poder, restaurando o império.
O período regencial ficou marcado por uma série de revoltas, sendo as principais:
- Cabanagem (1835 a 1840): ocorreu no Grão-Pará, tendo os cabanos como os principais revoltosos. A causa era a miséria e a subordinação do povo em relação a elite fazendeira.
- Balaiada (1838 a 1841): ocorreu no Maranhão, foi liderada pelas pessoas mais pobres da região e que lutavam por melhores condições vida, principalmente contra a exploração da elite.
- Sabinada (1837 a 1838): foi uma revolta que ocorreu na Bahia, liderada por membros da elite, militares e da classe média. A causa foi a obrigação do governo em ordenar com que os militares lutassem em revoltas no sul do país e pelos baixos salários. Já a elite e a classe média exigia mais poder político.
- Guerra dos Farrapos (1835 a 1845): ocorreu no Rio Grande do Sul, liderada pelo povo em geral, desde os militares até os escravos. Eles lutavam por mais autonomia e pelo fim dos elevados impostos cobrados sobre os produtos da região.
- Revolta dos Malês (1835): revolta que ocorreu na Bahia, liderada por escravos muçulmanos, que eram contra a escravização e a imposição da religião cristã sobre eles.
Durante muito tempo o Brasil teve o café como base da economia, e no Segundo Reinado era sua venda que sustentava o restante das atividades no país, já que muitos país importavam o café brasileiro, que possuía alto valor no mercado. Todavia, em alguns momentos o país tentou se industrializar, principalmente após as iniciativas do famoso Barão de Mauá, que criou uma lei que valorizava o mercado interno, cobrando altos impostos sobre produtos importados, principalmente de origem inglesa. Infelizmente a oposição, aliada aos grandes cafeicultores não viram isso com bons olhos e decidiram usar de todos os meios até que o barão fracassasse.
Lei Bill Aberdeen (1845): lei imposta pelos ingleses que daria direitos ao confisco de qualquer navio negreiro em direção ao Brasil.
Lei Eusébio de Queiroz (1850): lei que proibia a entrada de escravos no Brasil. Foi importante, pois reduziu o número de escravos no país, forçando os fazendeiros a buscarem a mão de obra assalariada.
Lei do Ventre Livre (1871): lei que dava liberdade para um filho de uma escrava. Embora fosse com boa intenção, não serviu de muita coisa, já que a criança livre não teria onde ir e acaba trabalhando junto com a mãe escrava.
Lei dos Sexagenários (1885): lei que dava liberdade para escravos acima de 60 anos. Todavia, era muito difícil um escravo atingir essa idade, então não foi eficaz.
Lei Áurea (1888): A principal e melhor lei criada, ela dava liberdade a todos os escravos do país. Foi assinada pela princesa Isabel.
Proclamação da República (15 de novembro de 1889), proclamada pelo marechal Deodoro da Fonseca.
- Regência Trina Provisória (1831): a primeira regência criada após a abdicação do antigo imperador. Para ter um equilíbrio, decidiu escolher 3 regentes, sendo um deles representando os liberais moderados (Marquês das Caravelas), um representando os liberais exaltados (Senador Campos Vergueiro) e um mais centrista, representado por Francisco de Lima e Silva. Durante esse período, foram feitas certas mudanças, como a anistia de presos políticos, reintegração de ministérios depostos pelo Imperador e o principal que foi abafar um pouco as manifestações populares.
- Regência Trina Permanente (1831 a 1835): essa nova regência era formada por Lima e Silva, José da Costa Carvalho e João Bráulio Moniz, tendo característica tipicamente conservadora, com a finalidade de controlar as manifestações do povo. O padre Diogo Feijó assumiu o cargo do Ministério da Justiça, criando a Guarda Nacional e como gerou insatisfação entre os militares ele decidiu renovar os quadros militares, diminuindo assim a resistência e aumentando seu poder. Em 1834 foi criado o Ato Adicional, que dentre as principais características, extinguia a regência trina, que passaria a ser una.
- Regência Una de Feijó (1835 a 1837): Feijó, graças a instauração do Ato Adicional de 1834, se candidatou e ganhou como regente. Todavia, sua liderança autoritária gerou insatisfação até mesmo nos grupos que o apoiavam inicialmente.
- Regência Una de Araújo Lima (1837 a 1840): após Feijó abdicar, o conservador Araújo Lima se tornou regente e contrariou tudo aquilo que até então vinha sendo ampliado pelos liberais. Formou-se um gabinete conservador, alimentando a vontade dos liberais em coroar o jovem imperador mais cedo. Assim, depois de muita pressão, em 1840, foi realizado o Golpe da Maioridade, colocando Dom Pedro II no poder, restaurando o império.
O período regencial ficou marcado por uma série de revoltas, sendo as principais:
- Cabanagem (1835 a 1840): ocorreu no Grão-Pará, tendo os cabanos como os principais revoltosos. A causa era a miséria e a subordinação do povo em relação a elite fazendeira.
- Balaiada (1838 a 1841): ocorreu no Maranhão, foi liderada pelas pessoas mais pobres da região e que lutavam por melhores condições vida, principalmente contra a exploração da elite.
- Sabinada (1837 a 1838): foi uma revolta que ocorreu na Bahia, liderada por membros da elite, militares e da classe média. A causa foi a obrigação do governo em ordenar com que os militares lutassem em revoltas no sul do país e pelos baixos salários. Já a elite e a classe média exigia mais poder político.
- Guerra dos Farrapos (1835 a 1845): ocorreu no Rio Grande do Sul, liderada pelo povo em geral, desde os militares até os escravos. Eles lutavam por mais autonomia e pelo fim dos elevados impostos cobrados sobre os produtos da região.
- Revolta dos Malês (1835): revolta que ocorreu na Bahia, liderada por escravos muçulmanos, que eram contra a escravização e a imposição da religião cristã sobre eles.
Durante muito tempo o Brasil teve o café como base da economia, e no Segundo Reinado era sua venda que sustentava o restante das atividades no país, já que muitos país importavam o café brasileiro, que possuía alto valor no mercado. Todavia, em alguns momentos o país tentou se industrializar, principalmente após as iniciativas do famoso Barão de Mauá, que criou uma lei que valorizava o mercado interno, cobrando altos impostos sobre produtos importados, principalmente de origem inglesa. Infelizmente a oposição, aliada aos grandes cafeicultores não viram isso com bons olhos e decidiram usar de todos os meios até que o barão fracassasse.
Lei Bill Aberdeen (1845): lei imposta pelos ingleses que daria direitos ao confisco de qualquer navio negreiro em direção ao Brasil.
Lei Eusébio de Queiroz (1850): lei que proibia a entrada de escravos no Brasil. Foi importante, pois reduziu o número de escravos no país, forçando os fazendeiros a buscarem a mão de obra assalariada.
Lei do Ventre Livre (1871): lei que dava liberdade para um filho de uma escrava. Embora fosse com boa intenção, não serviu de muita coisa, já que a criança livre não teria onde ir e acaba trabalhando junto com a mãe escrava.
Lei dos Sexagenários (1885): lei que dava liberdade para escravos acima de 60 anos. Todavia, era muito difícil um escravo atingir essa idade, então não foi eficaz.
Lei Áurea (1888): A principal e melhor lei criada, ela dava liberdade a todos os escravos do país. Foi assinada pela princesa Isabel.
Proclamação da República (15 de novembro de 1889), proclamada pelo marechal Deodoro da Fonseca.
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