PERGUNTAS SOBRE O TEXTO - Ciao (Carlos Drummond Andrade)
2. Na crônica Drummond discorre sobre a estrutura e os temas abordados,
comparando-a com outros tipos de texto. Baseando-se nas considerações do autor,
na crônica Ciao, comente sobre as características e temáticas do gênero crônica.
3. O autor emprega no texto, muitas vezes, a linguagem figurada, fugindo do
significado literal dos termos e criando sentidos diversos dos usuais. Tendo isso em
mente, destaque do texto passagens que justificam a afirmativa.
4. O hífen é usado, entre outras coisas, para unir duas ou mais palavras, criando
sentidos novos, sem formar, necessariamente novos vocábulos. Sabendo disso,
explique o significado da expressão “gratidão, essa palavra-tudo”, de acordo com o
texto de Drummond.
5. De acordo com o texto, quem é o público-alvo das crônicas?
6. Alguns elementos da frase funcionam como elemento de ligação, como o termo
“como”, destacado acima. Levando em consideração que esse vocábulo aparece
após “não apenas”, é correto afirmar que o trecho “interessado em seguir não
apenas o desdobrar das notícias como as diferentes maneiras de apresentá-las ao
público” exprime ideia de:
7. Os diferentes sistemas de comunicação possuem linguagem própria. Jornais e
revistas, como mostra o texto, precisam de páginas bem diagramadas e de legenda
apropriada, por exemplo. Sabendo disso, releia o trecho a seguir e analise as
afirmativas apresentadas.
8. Sabendo que eufemismo é a figura de linguagem em que um termo desagradável
ou grosseiro é substituído por outro mais suave. Destaque do texto a frase que
justifica um eufemismo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
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A crônica Ciao de Carlos Drummond de Andrade foi publicada no dia 29 de setembro de 1984, no Jornal do Brasil. Ciao foi a última crônica do autor que faleceu em 17 de agosto de 1987.
Crônica Ciao de Drummond
2- De acordo com o texto de Drummond, a crônica difere dos textos editoriais, que precisam seguir rigorosamente uma estrutura, posicionando-se de forma correta sobre grandes problemas.
A crônica não exige que o autor fique nervoso, responsável pela apuração imediata dos fatos do dia a dia, também, não é necessário que o cronista demonstre ser um especialista como ocorre com economistas e outros profissionais.
Drummond fala de um cronista geral que não precisa "entender de nada ao falar de tudo". O necessário para este cronista é uma espécie de "loucura mansa", que desperte nas pessoas a fantasia, a imaginação, trazendo alegria para a vida das pessoas.
3- Na crônica "Ciao" de Carlos Drummond de Andrade podemos observar alguns trechos em que o autor usa de palavras com sentido figurado, tais quais:
- "... um cronista que ainda hoje, com a graça de Deus e com ou sem assunto, comete as suas croniquices."
- "Pois chegou o momento deste contumaz rabiscador de letras pendurar as chuteiras (que na prática jamais calçou) e dizer aos leitores um ciao-adeus sem melancolia, mas oportuno."
4- No texto, Drummond usa a expressão "gratidão, essa palavra-tudo" para demonstrar o quanto foi feliz com sua vida e seu trabalho, trazendo para o termo gratidão o resumo de tudo o que viveu, bem como lembrar que a palavra foi tudo na vida dele, seu trabalho, sua vida, tudo, enfim.
5- O público-alvo das crônicas de Drummond eram as pessoas mais diversas, como a mãe que tinha perdido uma filha jovem e encontrava em suas crônicas um momento de distração, ainda que fosse só um instante, o homem que esperava o coletivo. Enfim, aqueles que precisavam de um minuto para esquecer de problemas e dificuldades.
6- O termo utilizado no texto indica ideia de adição, ou seja, o autor afirma que tem interesse no desdobrar das noticias e também nas maneiras de apresentá-las ao público.
7- No texto, o autor afirma que as revistas e jornais tem um padrão a seguir e as normas devem ser respeitadas. Sua escrita não pode dar espaço para termos figurados como ocorre na crônica de Drummond.
8- Na crônica "Ciao" , Drummond faz uso do eufemismo ao despedir-se de uma maneira suave nos trechos abaixo:
- "Comete é tempo errado de verbo. Melhor dizer: cometia. Pois chegou o momento deste contumaz rabiscador de letras pendurar as chuteiras (que na prática jamais calçou) e dizer aos leitores um ciao-adeus sem melancolia, mas oportuno."
- "E é por admitir esta noção de velho, consciente e alegremente, que ele hoje se despede da crônica, sem se despedir do gosto de manejar a palavra escrita, sob outras modalidades, pois escrever é sua doença vital, já agora sem periodicidade e com suave preguiça. Ceda espaço aos mais novos e vá cultivar o seu jardim, pelo menos imaginário."
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