Pelo quarto parecia-lhe estarem a se cruzar os elétricos, a estremecerem-lhe a imagem refletida. Estava a se pentear vagarosamente diante da penteadeira de três espelhos, os braços brancos e fortes arrepiavam-se à frescurazita da tarde. Os olhos não se abandonavam, os espelhos vibravam ora escuros, ora luminosos. Cá fora, duma janela mais alta, caiu à rua uma coisa pesada e fofa. Se os miúdos e o marido estivessem à casa, já lhe viria à ideia que seria descuido deles...
Esse aspecto do fragmento está exemplificado no emprego dos vocábulos
A)“elétricos” e “vagarosamente”. B)“frescurazita” e “luminosos”. C)“fofa” e “descuido”. D)“miúdos” e “raparigas”. E)“roupão” e “seios”.
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Letra D) Miúdos e Raparigas.
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Resposta: “miúdos” e “raparigas”
As palavras “miúdos” e “raparigas” são usadas em Portugal para designar “crianças” e “moças”. Entre nós, em regiões do Norte e Nordeste, “rapariga apresenta um sentido pejorativo, de prostituta, meretriz.
Destaque-se que, nas demais opções, encontramos as seguintes palavras típicas do léxico de Portugal: “elétrico” (bonde), “frescurazita” (diminutivo com o sufixo -ita). No texto, encontramos essa tipicidade também nas passagens “estarem a se cruzar”, “Estava a se pentear”, “caiu à rua” e “estivessem à casa”.
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