Pela primeira vez na história do Brasil, em 2018, uma indígena concorreu em uma chapa à presidência da República. Mulher, nordestina, mãe, nascida no Território Indígena Arariboia (MA), Sônia Guajajara é uma das principais vozes que atuam na defesa dos povos originários e do meio ambiente. No Brasil e no mundo. Nós, povos indígenas, somos povos originários, já estávamos aqui desde sempre." Ainda na juventude, Sônia deixou sua terra para cursar o Ensino Médio em Minas Gerais, a partir de um convite da Funai. Já de volta ao seu estado, formou-se em Letras e em Enfermagem, fez pós-graduação em Educação Especial e engajou-se cada vez mais na militância. Por sua trajetória, Sônia Guajajara – que, atualmente, é coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) – foi reconhecida como uma das 100 personalidades mais influentes da América Latina, em 2020, por um conjunto de organizações internacionais que integram o grupo Latinos por la Tierra. Sua luta e a de milhares de indígenas, no entanto, segue, em Brasília, contra o Projeto de Lei 490 – e o Marco Temporal –, que, no último mês de junho, chegou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, além de outras emendas que fragilizam a vida dos povos e a demarcação de terras indígenas no Brasil. Do Maranhão, através de uma videochamada, Sônia Guajajara conversou com a [Revista] Continente antes de partir para a capital federal, onde acontece o acampamento Levante pela Terra, que conta com a participação de milhares de indígenas, representando povos de todas as cinco regiões do país. Entre os temas trazidos nesta entrevista estão sua história de vida, trajetória política, experiência em uma campanha eleitoral junto com Guilherme Boulos, além da situação dos povos indígenas no atual contexto de pandemia e a grande importância deles para a preservação ambiental no planeta. Mesmo com todos os desafios, Sônia agradeceu a entrevista e declarou: “Sou feliz todo dia"
A partir da leitura do excerto de texto acima é possível perceber:
a) uma reflexão sobre a importância do papel da liderança etnocentrada na sociedade brasileira.
b) a importância do acampamento Levante pela Terra em Brasília (DF) contra o Projeto de Lei 490.
c) o destaque para Sônia Guajajara e sua trajetória de vida, o que lhe conferiu reconhecimento e papel de liderança nas questões indígenas.
d) a proposição da candidatura de Sônia Guajajara à presidência e seus embates políticos durante a campanha eleitoral de 2018.
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A partir da leitura do excerto de texto é possível perceber o destaque para Sônia Guajajara e sua trajetória de vida, o que lhe conferiu reconhecimento e papel de liderança nas questões indígenas. Assim, faz-se correta a LETRA C.
Sônia Guajajara foi a primeira mulher indígena na história do Brasil a concorrer à presidência da República. A nordestina, que nasceu em território indígena, é líder na defesa do meio ambiente e de povos originários.
Ela é uma militante que luta pelos povos indígenas, sendo reconhecida no ano de 2020 como uma das mais influentes personalidades da América Latina.
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