PARTE
Lira I
Eu, Marilia, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d' expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado, Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite: Das brancas ovelhinhas tiro o leite, E mais as finas läs, de que me visto. Graças, Marília bela, Graças à minha Estrela!
Eu vi o meu semblante numa fonte,
Dos anos inda não está cortado: Os pastores, que habitam este monte, Respeitam o poder do meu cajado Com tal destreza toco a sanfoninha, Que inveja até me tem o próprio Alceste: Ao som dela concerto a voz celeste: Nem canto letra, que não seja minha, Graças, Marilia bela,
Graças à minha Estrela!
1)Considerando o constante convite que o eu-lírico faz a Marília para usufruir as graças e belezas da natureza, pode-se afirmar que, na segunda estrofe das Liras lidas, sobressai-se o cliché árcade:
A) Carpe diem.
B) Locus amoenus. C) Inutilia truncat.
D) Fugere urbem.
E) Aurea mediocritas,
Soluções para a tarefa
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Letra D Fugere" (e quaisquer palavras subseqüentes) foi ignorada, pois limitamos as consultas a 32 palavras
espero ter ajudado
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