Para responder às questões 3 e 4, leia os seguintes poemas:
“Discreta e formosíssima Maria
Enquanto estamos vendo claramente
Na vossa ardente vista o sol ardente,
E na rosada face a ourora fria;
Enquanto pois produz, enquanto cria
Essa esfera gentil, mina excelente
No cabelo o metal mais reluzente,
E na boca a mais fina pedraria;
Gozai, gozai da flor da formosura,
Antes que o frio da madura idade
Tronco deixe despido, o que é verdura.
Que passado o zênite da mocidade,
Sem a noite encontrar a sepultura,
É cada dia ocaso da beldade.”
Gregório de Matos
“Ofendido-vos, Meu Deus, bem é verdade;
É verdade, meu Deus, que hei delinquido,
Delinquido vós, e ofendido,
Ofendido vos tem minha maldade.
Maldade, que encaminha à vaidade;
Vaidade, que todo me há vencido;
Vencido quero ver-me, e arrependido,
Arrependido a tanta enormidade
Arrependido de todo o meu coração vos busco, dai-me abraços,
Abraços, que me rendem vossa luz.
Luz, que claro me mostra a salvação,
A salvação pretendo em tais abraços,
Misericórdia, Amor, Jesus, Jesus.”
Gregório de Matos
3 Como o eu lírico dirige-se nesses dois poemas se levarmos em conta a abordagem dos textos de Gregório de Matos?
4 Que figuras de linguagens podemos destacar nos poemas e à quais palavras estão relacionadas?
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O grego comeu o u só poema
Explicação:
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