Para quem vê o bosque localizado numa área de cerca de dois hectares na Fazenda Experimental Lageado, da Unesp em Botucatu, é difícil imaginar que há menos de duas décadas reinava ali um matagal de dois metros de altura. A paisagem atual, porém, não é das mais diversas. E as árvores frondosas que dominam a cena não estão ali por acaso. Em 1997, a professora Vera Lex Engel, da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), plantou no local mudas de cinco espécies de árvore a fim de verificar quais eram mais propícias ao reflorestamento. Quatro delas não resistiram ao capim, às formigas e mesmo à competição da quinta espécie, o guapuruvu (Schizolobium parahyba).
Ficou claro para a pesquisadora que a árvore, nativa da Mata Atlântica e também conhecida como ficheira e pau-de-canoa, dependendo da região do Brasil, é uma excelente pioneira – tipo de espécie que cresce primeiro em áreas desmatadas e fornece sombra para que outras possam se desenvolver.
JULIÃO, A. Reflorestamento (re)compensado. Unesp Ciência, n. 52, maio 2014.
Sobre o bosque da Fazenda Experimental, mencionado no excerto, pode-se dizer que
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d) Não se mostrou propício ao desenvolvimento de qualquer espécie de árvore, já que algumas plantadas lá "não resistiram ao capim" nem "às formigas".
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